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França/Greve

Greve nos aeroportos franceses continua nesta terça-feira

O segundo dia de greve nos aeroportos franceses promete afetar um maior número de voos e passageiros. Os pilotos da Air France estão fortemente mobilizados e prevêm o cancelamento da metade dos voos internacionais da companhia. O voo da Air France que partia nesta manhã para São Paulo não decolou. 

Passageiro diante dos paineis de informação do aeroporto Roissy-Charles de Gaulle
Passageiro diante dos paineis de informação do aeroporto Roissy-Charles de Gaulle Reuters/Gonzalo Fuentes
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Ontem, primeiro dia de greve dos comissários de bordo e pilotos, atrasos e anulações de voos foram registrados nos aeroportos franceses, mas a paralisação não provocou tumulto, apesar da forte mobilização dos sindicatos. A companhia aérea Air France prevê uma intensificação dos transtornos hoje e a anulação de cerca de 50% de seus trajetos de longa distância e 30% dos destinos europeus.

Ontem, o balanço da greve foi contestado: enquanto a Air France diz que cerca de 20% dos voos foram cancelados, o SNPL, principal força sindical dos pilotos, afirma que praticamente a metade dos aviões, principalmente de curta distância, não decolou dos aeroportos franceses. O mesmo sindicato ressalta que mais de 50% dos pilotos da Air France aderiram ao movimento. O número não foi confirmado pela companhia aérea.

No aeroporto Roissy-Charles de Gaulle, na capital francesa, além dos voos que haviam sido cancelados como medida de prevenção, algumas anulações imprevistas foram registradas nas rotas com destino a Gênova, Nápoles Istambul e Rio de Janeiro. Praticamente todas as categorias ligadas ao setor estão engajadas na greve, que deve durar até quinta-feira. Desde pilotos e comissários de bordo, até o pessoal de solo e prestadores de serviço, como os agentes de segurança.

Os aeroviários protestam contra um projeto de lei que quer obrigar os trabalhadores do setor a se declarar grevistas no mínimo 48 horas antes do início da paralisação. No dia 15, o Senado francês vai votar um projeto de lei para que essa regra seja formalizada, porém os sindicatos veem na proposta uma afronta ao direito de greve. Eles também protestam contra a imposição do serviço mínimo durante as mobilizações sociais.

 

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