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França/Ano Novo

O destino da França ainda poderá vacilar em 2012, diz Sarkozy

O presidente Nicolas Sarkozy fez o tradicional pronunciamento de Ano Novo aos franceses em cadeia nacional de rádio e televisão, na noite deste sábado, o último de seu mandato. A quatro meses das eleições presidenciais, o chefe de Estado disse que "a crise não terminou" e "o destino da França ainda poderá vacilar em 2012".

O presidente Nicolas Sarkozy em seu pronunciamento de Ano Novo à nação.
O presidente Nicolas Sarkozy em seu pronunciamento de Ano Novo à nação. REUTERS/TF1
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"Sair da crise, construir um novo modelo de crescimento e criar uma nova Europa são alguns dos desafios que nos aguardam", afirmou Sarkozy em sua mensagem de boas-festas, estimando que 2012 será um ano de riscos e também de oportunidades.

Em tom enérgico, Sarkozy declarou que as agências de classificação de risco financeiro não vão ditar as políticas da França. O presidente descartou a adoção de novas medidas de austeridade, pois segundo ele "o governo já fez os cortes necessários nos gastos públicos".

"Em 2012, o governo deverá dar prioridade ao crescimento, à competitividade, à reindustrialização do país e à qualificação dos desempregados, de forma a abrir novos postos de trabalho e dar poder de compra à população", declarou o chefe de Estado.

Adversários se dirigem aos franceses

Os adversários de Sarkozy nas presidenciais de 2012 também endereçaram mensagens de Ano Novo aos franceses.

O socialista François Hollande, líder nas pesquisas de intenção de voto, enviou uma mesagem de áudio por celular a todos que votaram nas primárias do Partido Socialista, em outubro. Hollande também visitou um hospital público em Paris e um terminal de ônibus, na periferia, para saudar os "servidores que trabalham para prestar assistência aos franceses". O socialista criticou as "escolhas incoerentes" de Sarkozy.

A candidata de extrema-direita Marine Le Pen disse que 2012 poderá marcar o início de um processo de recuperação da França, após um ano de 2011 "horrível", marcado pela explosão do desemprego, das dívidas do Estado e de uma queda do poder de compra da população.

O centrista Hervé Morin disse estar convencido que a França pode superar a crise atual, "apesar do imenso abismo entre o pessimismo inacreditável da sociedade francesa e a energia positiva que existe em cada um de nós".
 

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