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Nuclear/França

Militantes do Greenpeace invadem usina nuclear na França

Um grupo de militantes do Greenpeace conseguiu entrar em uma central nuclear francesa nesta segunda-feira, 5 de dezembro. Em pleno debate sobre a utilização desse tipo de energia na França, os ecologistas querem alertar a opinião pública sobre as condições de segurança do setor, que fornece 75% da eletricidade do país.

Divulgação
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Os militantes escalaram um dos reatores da usina nuclear de Nogent-sur-Seine e penduraram faixas alertando os possíveis riscos da central. “Essa ação mostra a que ponto as centrais nucleares francesas são vulneráveis”, declarou o Greenpeace após a operação. A ONG lembra que o governo fez uma auditoria sobre as instalações nucleares após a catástrofe de Fukushima, sem levar em consideração os riscos de invasão das usinas do país.

A empresa que administra o sistema de eletricidade na França (EDF) confirmou a invasão, mas minimizou o incidente. “As pessoas foram imediatamente identificadas pelo dispositivo de segurança e a retiradas sem o uso da força. Sete das nove pessoas foram detidas calmamente pela polícia. Essa intrusão não teve nenhuma consequência para a segurança das instalações”, explicou a EDF.

Desde o acidente na central de Fukushima após o tsunami de 11 de março no Japão, vários países questionam os riscos na produção do nuclear. Alemanha, Bélgica e Suíça já decidiram abandonar aos poucos esse tipo de energia. Na França o governo excluiu essa hipótese e preferiu apenas encomendar estudos para avaliar a segurança de suas usinas.

Os franceses estão entre os recordistas mundiais no uso do nuclear, que é responsável por 75% da energia elétrica do país. Com 58 reatores, a França só perde para os Estados Unidos em número de centrais.
 

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