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AF 447/Acidente

Corpos das vítimas do AF 447 já estão na França

O navio Ile-de-Sein, transportando os 104 corpos resgatados do voo Air France Rio Paris e destroços do Airbus A 330, chegou como previsto na manhã de hoje ao porto de Bayonne, no sudoeste da França.

Chegada à França do Navio Ile-de-Sein com os 104 restos mortais das vítimas do voo AF 447
Chegada à França do Navio Ile-de-Sein com os 104 restos mortais das vítimas do voo AF 447 Reuters
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O navio Ile-de-Sein chegou na manhã de hoje ao porto de Bayonne, no sudoeste da França, pouco depois das 6 horas no horário local, 1 hora da madrugada em Brasília. Escoltado por outros dois navios, um da Marinha nacional e outro da polícia militar, o Ile-de-Sein atracou minutos depois e começou a desembarcar quatro contêineres contendo os 104 corpos resgatados do voo Air France Rio-Paris e destroços do Airbus A330.

Um defeito no guindaste encarregado de fazer o desembarque atrasou a operação prevista inicialmente para durar cerca de duas horas. O porto foi fechado para o público e jornalistas em respeito aos familiares das vítimas. Uma pequena e discreta cerimônia foi organizada no momento do desembarque.

Quinze batedores foram mobilizados para escoltar os contêineres. Dois deles, com peças resgatadas do avião, foram transportados para um hangar militar em Toulouse. Os dois outros, contendo os corpos das vítimas, estão sendo transferidos para o instituto Médico Legal de Paris, onde serão identificados. O processo de identificação, que deverá levar de dois a três meses, está previsto para começar amanhã, sexta-feira.

Representantes das associações de familiares das vítimas do voo AF 447 se reuniram ontem em Paris com o secretário francês dos transportes, Thierry Mariani, para falar sobre o processo de identificação. Para alguns familiares, o resgate de corpos dois anos após o acidente pode representar um trauma. Ao todo 154 das 228 vítimas do acidente foram resgatadas: 104 na última fase de buscas, que ainda serão identificados, e 50 logo após o acidente em junho de 2009. Setenta corpos continuam no fundo do mar e muitas famílias nunca poderão enterrar seus mortos.
 

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