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Fança/ Frio

Neve ainda paralisa transportes na região parisiense

A neve continua perturbando a região parisiense, no dia seguinte da maior nevasca desde 1987. A polícia desaconselha os motoristas a pegar as estradas. Milhares de pessoas passaram a noite de quarta para quinta-feira bloqueadas nos aeroportos ou mesmo em seus locais de trabalho, ilhados pela neve.

Paris e sua região bloqueada pela neve.
Paris e sua região bloqueada pela neve. Reuters
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A circulação de caminhões nas principais rodovias da região ficou interrompida até o meio-dia de hoje, 9h no horário de Brasília. Pelo menos 3 mil e 300 pessoas, que não conseguiram voltar para casa e tiveram que abandonar seus carros nas estradas bloqueadas pela neve, foram acolhidas, entre ontem e hoje, em centros de emergência na região parisiense.

Vários motoristas foram obrigados a passar a noite dentro dos carros em estradas completamente paralisadas pela neve. Apesar do alerta do serviço de meteorologia francês, a intensidade da tempestade de neve pegou todo mundo de surpresa. Muitos parisienses reclamaram da ausência ou insuficiência de operações para diminuir ou retirar a neve das estradas. O ministro do Interior, Brice Hortefeux, se defendeu das críticas dizendo que esse fenômeno meteorológico atípico não ocorria há 23 anos.

No aeroporto Charles de Gaulle, onde cerca de 100 voos foram cancelados ontem, a situação ainda não voltou ao normal e há, ainda, previsão de atrasos. No aeroporto de Orly, o segundo maior da região parisiense, atrasos de até duas horas são registrados nesta quinta-feira.

A rede de transporte urbano também continua com problemas. Os metrôs circulam com mais lentidão e pelo menos uma linha de trem suburbano está interrompida. 50% dos ônibus, principalmente nas cidades periféricas, não circulam.

A neve caiu durante quase toda a quarta-feira, uma situação rara e atípica, principalmente nessa época do ano, antes do início oficial do inverno na Europa. Ontem, vários monumentos, entre eles a Torre Eiffel e o Palácio de Versalhes, foram fechados ao público.
 

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