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França / Brasil

Diplomacia não é “concurso de insultos”, diz chanceler francês sobre tensão com Brasil

O ministro de relações exteriores francês, Jean-Yves Le Drian, lamenta mais uma vez a atitude de dirigentes políticos brasileiros contra a França e a esposa do presidente, Brigitte Macron.

Chanceler Jean-Yves Le Drian em entrevista a três veículos de imprensa neste domingo (8)
Chanceler Jean-Yves Le Drian em entrevista a três veículos de imprensa neste domingo (8) Youtube
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O ministro de relações exteriores francês, Jean-Yves Le Drian, lamenta mais uma vez a atitude de dirigentes políticos brasileiros contra a França e a esposa do presidente, Brigitte Macron.

Entrevistado neste domingo (8) em um programa político divulgado por três veículos de imprensa da França (Europe1, CNEWS e Les Echos), Le Drian disse que não se faz relações internacionais organizando um “concurso de insultos”, como o que está acontecendo no Brasil.

Na última quinta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante um evento em Fortaleza, disse que Brigitte Macron “é feia mesmo”, defendendo um comentário do presidente Jair Bolsonaro feito há algumas semanas.

Após Macron tomar a dianteira da reação internacional sobre as queimadas na Amazônia, a troca de acusações entre ele e Bolsonaro levou à mais séria crise diplomática entre Paris e Brasília desde a década de 1960.

Brexit

Jean-Yves Le Drian, também foi questionado sobre a atual situação no Reino-Unido. O chanceler excluiu qualquer novo adiamento do Brexit. "No atual estado das coisas, [a resposta] é não!", disse Le Drian. "Não vamos voltar a adiar [o Brexit] a cada três meses”, acrescentou.

Eles [os britânicos] dizem que querem propor outras soluções, acordos alternativos para se assegurar da saída (...) Mas, como não vimos isso, é 'não'. Que as autoridades britânicas nos indiquem o caminho", completou.

Na semana passada, o Parlamento britânico aprovou uma lei que obriga o primeiro-ministro Boris Johnson a adiar por três meses a data prevista para a conclusão do Brexit, caso não se chegue a um acordo com a União Europeia antes do dia 19 do referido mês.

No entanto, dois ministros britânicos declararam neste domingo que o premiê não tem a intenção de adiar o Brexit e irá prosseguir com seu projeto de deixar a Europa no dia 31 de outubro.

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