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Praga/reunião

Extrema direita se reúne em Praga e propõe aliança para eleições europeias

A presidente do partido de extrema direita Reunião Nacional, Marine Le Pen, voltou a criticar a imigração e declarou nesta quinta-feira (25) que os partidos nacionalistas proporiam aos 500 milhões de europeus “uma nova harmonia europeia” nas eleições ao Parlamento Europeu. O pleito acontece entre os dias 23 e 26 de maio.

Marine Le Pen, presidente da Reunião Nacional, Tomio Okamura, fundador do SPD, e o líder holandês Geert Wilders
Marine Le Pen, presidente da Reunião Nacional, Tomio Okamura, fundador do SPD, e o líder holandês Geert Wilders REUTERS/David W Cerny
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A líder francesa, que participa de um encontro entre representantes da extrema direita europeia, deixou claro em seu discurso sua oposição à imigração, segundo a enviada especial da RFI à Praga, Anne Soetemondt.

“Para tornar o processo de destruição nacional irreversível, a União Europeia organizou paralelamente a submersão da Europa em migrações organizadas”, disse Le Pen. “A imigração deve ser interrompida e a ideologia islâmica erradicada”, declarou. “A islamização e a mundialização são os novos totalitarismos que ameaçam os países europeus”, disse.

Além da líder francesa, o partido tcheco Liberdade e Democracia Direta (SPD) que organiza o encontro, também convidou o holandês Geert Wilderzs, do partido da Liberdade. Para obter votos nas eleições europeias, é provável que seja criada uma aliança de partidos populistas, formada pela Liga, de Matteo Salvini, ou o Partido da Liberdade da Áustria. Mas, segundo especialistas, as legendas terão dificuldade para cooperar umas com as outras, já que estão centradas em seus próprios interesses nacionais.

"Não precisamos das ordens de Bruxelas"

Essa é a opinião do analista tcheco Jan Kubacek. Segundo ele, os partidos de extrema direita, em geral, devem obter bons resultados, principalmente na Itália, mas a ausência de coesão pode dificultar o sucesso nas urnas. O líder da extrema direita tcheca, Tomio Okamura, acredita que esta união existe. “Temos o apoio de Salvini e dos austríacos do Partido da Liberdade. Não precisamos das ordens de Bruxelas”, declarou.

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