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Imigração/França/UK

França e Reino Unido apertam cerco a imigração clandestina no Canal da Manchaa

Os ministros do Interior da França e do reino Unido chegaram nesta quinta-feira (24) a um acordo em Londres sobre um novo plano de ação para tentar impedir a proliferação de travessias ilegais do Canal da Mancha por migrantes em pequenos barcos, muitas vezes arriscando suas vidas. O anúncio foi feito conjuntamente pelos dois governos.

Migrantes tentam acessar o túnel da Mancha em Frethun, perto de Calais, França, 29 de julho de 2015.
Migrantes tentam acessar o túnel da Mancha em Frethun, perto de Calais, França, 29 de julho de 2015. REUTERS/Pascal Rossignol
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O plano, assinado por Christophe Castaner e Sajid David, ecoa a decisão, anunciada no início de janeiro por Paris, de fortalecer o monitoramento de praias e portos em Pas-de-Calais (norte), e os dispositivos previstos no Tratado Sandhurst Franco-Britânico, assinado em janeiro de 2018.

O Reino Unido compromete-se, em especial, a cumprir um investimento da ordem de € 7 milhões para a compra de equipamentos de vigilância, como câmeras e dispositivos de visão noturna, drones e veículos especiais, entre outros.

Câmeras de vigilância adicionais serão estrategicamente colocadas nos portos franceses, bem como em áreas onde os migrantes podem tentar embarcar, afirmou o comunicado conjunto dos dois ministros.

Destes € 7 milhões, € 3,4 milhões já eram estipulados pelo Tratado de Sandhurst, mas ainda não foram pagos pelo Reino Unido, diz uma fonte da França. "Compartilhamos os mesmos objetivos e a mesma análise da situação ", diz o documento assinado pelos dois Ministros do Interior. "Trata-se, antes de tudo, de evitar a perda de vidas humanos, pondo um fim essas travessias".

Vigilância

A França e o Reino Unido comprometem-se a coordenar seus esforços "na terra e no mar" para reforçar o intercâmbio de informações, em particular através de um Centro Conjunto de Informação e de Coordenação (CCIC), bem como na vigilância aérea, marítima e terrestre.

O órgão supervisionará as medidas de segurança de portos e participará na avaliação conjunta da crise migratória e do crime organizado.

Migrantes resgatados no mar serão levados para o porto mais próximo, de acordo com as regras marítimas das organizações internacionais, diz ainda o documento.

 

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