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Brexit/Reino Unido

Theresa May escapa de moção de censura no Reino Unido

A moção de censura apresentada pela oposição trabalhista contra o governo de Theresa May, no dia seguinte à sua humilhante derrota no acordo do Brexit, foi rejeitada com uma diferença de poucos votos no Parlamento britânico, nesta quarta-feira (16).

Theresa May durante o voto da moção de confiança contra seu governo.
Theresa May durante o voto da moção de confiança contra seu governo. Reuters TV via REUTERS
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O resultado da votação significa que Theresa May mantém sua posição como líder do governo britânico e que ainda cabe a ela encontrar um acordo entre os parlamentares sobre as condições da saída do Reino Unido da União Europeia. 

325 deputados expressaram confiança no governo conservador de Theresa May, atrás do qual a maioria do governo havia buscado uma coesão forçada, apesar das divisões internas sobre o Brexit. 306 parlamentares se declararam a favor da censura.

Submetida à votação por volta de 19h locais, a moção de censura tinha pouca chance de sucesso, com o Partido Conservador de May e seus aliados à frente de uma maioria absoluta.

Acreditando que a líder conservadora havia perdido "confiança e apoio" do Parlamento, o líder trabalhista Jeremy Corbyn abriu o debate, chamando-a a se demitir, a três meses da saída do Reino Unido da EU, agendado para 29 de março.

Reforçada, pelo menos por ora, pela evidência de que seus próprios deputados rebeldes querem que fique à frente da árdua tarefa de tirar o país da UE, May voltará na segunda-feira (21) ao Parlamento com um plano B. Antes, afirmou, abrirá um diálogo com os líderes da oposição.

"Gostaria de convidar os líderes de partidos parlamentares para me encontrarem individualmente e gostaria de começar essas reuniões nesta noite", disse May ao Parlamento.

"Vou escutar os pontos de vista da câmara, entender os pontos de vista dos parlamentares para identificar o que poderia ter o apoio da câmara e cumprir o referendo", que em 2016 decidiu pelo Brexit, tinha dito May antes do início dos debates.

Andrea Leadsome, representante do governo no Parlamento, defendeu na BBC que "o acordo da primeira-ministra é bom". "Temos que encontrar a forma deste acordo, ou parte dele, ou um acordo alternativo, isso é negociável, possa ser apresentado à UE para concretizar o Brexit em 29 de março", acrescentou.
 

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