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Atentados/Europa

Europa sofreu dobro de atentados terroristas em 2017

O número de ataques extremistas na Europa duplicou em 2017 - declarou nesta quarta-feira (20) a agência de polícia Europol, advertindo sobre "a gravidade do perigo" de atos menos sofisticados reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI).

Explosão metrô de Londres (15/09/17).
Explosão metrô de Londres (15/09/17). REUTERS/Hannah McKay
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No ano passado, a Europol registrou 33 ataques "terroristas". Desses, dez provocaram a morte de 62 pessoas, indicou a agência europeia em seu relatório anual.

Em comparação, em 2016, foram registrados 13 ataques, dois quais dez resulturam na morte de 135 pessoas.

"O número de ataques terroristas jihadistas aumentou em 2017, mas, em paralelo, o nível de preparação e execução se revelou menos sofisticado", declarou a Europol em seu informe intitulado "Situação e tendências do terrorismo".

Carros e facas

A agência de polícia europeia se refere aos atos "terroristas" cometidos por indivíduos, atropelando multidões com a ajuda de um veículo, ou esfaqueando pedestres, como aconteceu especialmente em Londres, em 2017. Lá, os ataques desse tipo deixaram 13 mortos e 98 feridos.

Os autores dos ataques extremistas cometidos na UE no ano passado estavam, em sua maioria, instalados no continente, "o que significa que se radicalizaram em seus países de residência sem terem viajado para se integrar a um grupo terrorista no exterior", continua o informe.

Desde que os extremistas perderam terreno na Síria e no Iraque, o grupo EI "estimula seus partidários a lançarem ataques de maneira solitária em seus países de origem, em vez de se deslocar para um autodenominado califado", declarou a Europol.

Risco continua

"A ameaça de ataques extremistas na UE continua sendo aguda, como demonstram os atentados que aconteceram em 2017", advertiu a agência.

"O grupo EI, a rede Al-Qaeda e outros grupos jihadistas continuam sendo uma ameaça maior e têm a intenção e a capacidade para realizar ataques terroristas no Ocidente", continua a Europol.

"Portanto, apoiar os Estados-membros na luta contra o terrorismo continua sendo uma prioridade absoluta", declarou à imprensa a nova diretora da Europol, Catherine De Bolle.
 

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