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Brasil-Mundo

Atriz brasileira é uma das estrelas de filme português inspirado em Tarantino

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A atriz brasileira Adriane Garcia é uma das estrelas do filme “Linhas de Sangue”, que entra em cartaz nos cinemas de Portugal em julho.  

A atriz brasileira Adriane Garcia é uma das estrelas do filme “Linhas de Sangue”
A atriz brasileira Adriane Garcia é uma das estrelas do filme “Linhas de Sangue” Divulgação
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Luciana Quaresma, de Lisboa para a Rádio França Internacional

O longa-metragem dos diretores portugueses Manuel Pureza e Sérgio Graciano já está sendo rodado e é o primeiro de uma trilogia. Segundo a atriz, “Linhas de Sangue” é um filme de ação, muito humor, com heróis, vilões e carregado de mistério.

“É uma comédia de ação com um toque à la Tarantino”, revela Adriane. Segundo a atriz brasileira, que está fazendo a sua segunda atuação no cinema, a longa espera pelo filme foi recompensada. "Além de ter este elenco de luxo, é um filme muito louco. As pessoas vão ter que ver o filme mais de uma vez. Muita coisa parece ser o que não é, o filme é muito misterioso e nem tudo é o que parece", explica a atriz.

“Depois de oito anos o filme vai estrear. Estamos todos felizes e acho que isso é o que mais motiva : ter juntado tanta gente boa, tantos atores bons", diz a brasileira. "Pra mim é um privilégio com excelentes atores como o José Raposo, Custódia Galego, Catarina Furtado, José Fidalgo...meu núcleo é maravilhoso. Nem considero isso trabalho. É puro prazer!", comenta Adriane.

A ideia do filme surgiu durante as gravações de uma série para televisão. “Gravei uma série chamada “Maternidade” com os diretores Manuel Pureza e o Sérgio Graciano. O filme, na verdade, é uma ideia do Manuel com o Sérgio que surgiu numa brincadeira. O elenco da série se deu muito bem. O curta nasceu ali, e foi gravado em um dia. Foi mais uma brincadeira do que outra coisa, mas deu vontade de transformar em filme”, explica.

Longa trajetória em Portugal

Adriane, que mora em Portugal há 14 anos, e já realizou vários trabalhos como atriz e apresentadora, acredita que este papel no cinema é o reconhecimento de uma longa e difícil caminhada. “Eu sempre insisti e persisti muito. Acho que a resiliência é uma característica muito forte nossa, dos brasileiros. O fato de eu ser brasileira e estar trabalhando aqui é ainda mais difícil", revela. "Tem este tabu da língua. Embora eu fale português, o sotaque é diferente, apesar do meu estar mais 'aportuguesado'. Mas em Portugal não acham isso", afirma.

"Nnos atrás ouvi muitos nãos. Muitas pessoas diziam que eu nunca iria conseguir fazer televisão em Portugal, porque eu tinha um sotaque diferente, porque eu não falava português. É um presente enorme e é muito bom ter pessoas que acreditam no nosso trabalho e que não ficam presas ao sotaque. Afinal, nosso mundo é globalizado”, diz.

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