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Alemanha/greve

Sindicatos alemães fazem protestos por jornada de 28 horas

Os sindicatos dos metalúrgicos da Alemanha iniciaram nesta segunda-feira (8) uma série de protestos para defender a jornada de trabalho de 28 horas semanais, principalmente para os empregados do setor automobilístico.

Primeira greve da IG Metall na rodada de negociação coletiva 2018 para indústria metalúrgica e elétrica no distrito IG Metall de Berlim-Brandenburg-Sachsen.
Primeira greve da IG Metall na rodada de negociação coletiva 2018 para indústria metalúrgica e elétrica no distrito IG Metall de Berlim-Brandenburg-Sachsen. Flickr/ IGmetallChristian von Polentz
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As paralisações envolvem empresas como Volkswagen, Porsche, Otis e Bombardier. Mais de 700 mil grevistas já anunciaram que vão participar do movimento, em 143 filiais espalhadas pela Alemanha.

A ideia é que os funcionários possam optar pelas 28 horas semanais, em vez das habituais 35, por um período máximo de dois anos, com uma compensação salarial. Ou seja, trabalhar menos, mas sem a perda de 20% do salário. Os protestos estão previstos para durar uma semana.

As empresas julgam a proposta “inadmissível” e “impraticável”. O argumento é que, se dois terços dos empregados que teriam direito ao benefício optarem pela redução da jornada, as linhas de produção ficarão vazias.

Aumento salarial

O conflito entre patrões e empregados do setor automobilístico alemão não é novo. Desde outubro, o sindicato exige que os 3,9 milhões de empregados do setor tenham um aumento salarial de 6%, mas a organização que defende os interesses do patronato, à Gesamtmetall propõe 2%.

A questão já foi objeto de grandes discussões entre o principal sindicato alemão e europeu, IG Metall, com 2,3 milhões de membros, e o patronato. Neste fim de semana, os sindicalistas ameaçaram organizar uma greve geral, o que não acontece desde 2003 no país.

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