Marca sueca H&M tira do ar e se desculpa por publicidade acusada de racismo
A rede de lojas de roupas e acessórios sueca, Hennes e Mauritz (H&M), anunciou nesta segunda-feira (8) a retirada de uma foto publicitária das redes sociais que lhe rendeu inúmeras acusações de racismo.
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A foto em questão, um anúncio publicitário, mostrava uma criança negra vestindo um agasalho com a inscrição: "Coolest monkey in the jungle" (em português: "O macaco mais legal da selva").
"Quem teve a idéia na H&M de fotografar esse pequeno e doce menino negro vestindo um agasalho dizendo ‘O macaco mais legal na selva’?", revoltou-se a modelo negra Stephanie Yeboah, neste domingo (7) no Twitter. "Quero dizer, o que é isso? Estou enojada ...", acrescentou.
"A imagem foi removida de todos os canais H&M", reagiu uma porta-voz da marca. A foto do agasalho, no entanto, permanecia disponível online.
"Pedimos desculpas àqueles que podem ter sido ofendidos", acrescentou o grupo.
Grandes marcas, grandes equívocos
Esta não é a primeira vez que uma grande marca se encontra nesta situação.Em 2014, a marca espanhola Zara teve que retirar da venda uma camisa de marinheiro infantil com uma estrela amarela, que causou um alvoroço pela semelhança com a estrela imposta aos judeus pelos nazistas.
Em outubro passado, foi a vez da marca de cosméticos Dove, pedir desculpas depois de exibir um anúncio online de um produto de higiene pessoal que lhe valeu muitas acusações de racismo.A propaganda mostrava uma mulher negra tirando uma camiseta para revelar uma mulher branca e ruiva.
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