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Tremores no centro da Itália provocam evacuação do metrô de Roma

Uma série de terremotos de magnitude 5,3, 5,7 e 5,5 na escala Richter sacudiram na manhã desta quarta-feira (18) o centro da Itália, atingindo as regiões de Abruzzo, Lazio, Marcas e a capital, Roma, a mais de 100 quilômetros de distância dos epicentros. As autoridades italianas decidiram evacuar o metrô da capital. Até o momento não há relatos de danos materiais ou vítimas.

Interior de Igreja de Cissoto, próxima de Amatrice, depois do terremoto de 24 de agosto de 2016.
Interior de Igreja de Cissoto, próxima de Amatrice, depois do terremoto de 24 de agosto de 2016. REUTERS/Max Rossi
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Os tremores de terra afetaram as localidades de Montereale, Capitignano, Campostoto, Barete, Pizzoli e Amatrice, a mais afetada pelo terremoto de magnitude 6,0 que deixou cerca de 300 mortos no dia 24 de agosto do ano passado.

As réplicas provocaram uma onda de pânico em Roma, levando os italianos às ruas para se proteger de eventuais desabamentos. Algumas escolas, escritórios e a sede do ministério das Relações Exteriores foram evacuados. Os funcionários da embaixada brasileira, na praça Navona, chegaram a deixar o prédio. A ferrovia regional Roma-Viterbo foi fechada para verificações técnicas nos trilhos.  

O primeiro terremoto ocorreu às 7h25 pelo horário de Brasília e teve seu epicentro detectado 20 km ao sul de Amatrice. Os seguintes foram registrados pelos sismógrafos às 8h14 e 8h25.   

No dia 26 de outubro, dois tremores de 5,5 e 6,1 de magnitude, um pouco mais ao norte, provocaram importantes danos, embora sem causar vítimas, assim como outro terremoto de 6,5 no dia 30 de outubro perto de Norcia.

Toda a região dos abalos fica em meio a montanhas e sofre há dez dias com fortes nevascas que deixaram muitas estradas locais impraticáveis. Na terça-feira, um hospital de campanha provisório, instalado com módulos infláveis em Amatrice, teve de ser desmontado.

'Não tenho palavras', diz prefeito de Amatrice

"Não sei o que fizemos de mal, ontem nevascas de até 2 metros e agora o terremoto. O que se pode dizer? Não tenho palavras", comentou o prefeito de Amatrice, Sergio Pirozzi, diante das câmeras de TV.

"A situação é dramática, as estradas não podem ser utilizadas devido à neve, temos poucos meios, outros estão danificados. Não podemos enfrentar esta guerra sem arcos e flechas", lamentou Stefano Petrucci, prefeito de Accumoli, outras das aldeias atingidas pelos terremotos.

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