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Governo dinamarquês propõe lei para recusar a entrada de refugiados

O governo dinamarquês propôs nesta terça-feira (30) uma nova lei que permita recusar a entrada de refugiados, caso a quantidade seja tão grande quanto a do ano passado.

Refugiados na Dinamarca
Refugiados na Dinamarca Reuters
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A proposta faz parte do plano econômico de longo prazo "2025", no qual o governo tenta atender a exigência de regras migratórias mais rígidas do partido de extrema direita DPP e de corte de impostos dos aliados de direita.

"Temos que ser capazes de lidar com a pressão", disse a ministra da Integração, Inger Stojberg. "É por isso que agora estamos introduzindo uma medida emergência para recusar a entrada de refugiados." A decisão foi inspirada em uma lei parecida aprovada na Noruega no início do ano.

A Dinamarca recebeu 4.700 solicitantes de asilo este ano e espera que o número chegue a 10 mil até dezembro. É menos da metade dos 21 mil pedidos do ano passado, quando o fluxo de migrantes levou a cenas caóticas de centenas de pessoas caminhando nas estradas dinamarquesas para chegar à Suécia, que tem uma política de asilo mais generosa.

Dificultar acesso a benefícios

O governo disse que também pretende dificultar o acesso de migrantes a benefícios sociais e facilitar a repatriação daqueles cujos pedidos de asilo tenham sido negados. Outra medida é aumentar a segurança nos centros de regugiados.

"Embora o número seja menor este ano, 10 mil refugiados ainda são muitos. Queremos reduzir esse número", disse Inger.

A Dinamarca introduziu uma série de medidas para conter a entrada de migrantes no início do ano, incluindo a confiscação de bens dos refugiados para ajudar a pagar o seu alojamento.

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