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UE/Bebidas Energéticas

Parlamento europeu adota medida contra bebidas energéticas

Os eurodeputados votaram nesta quinta-feira (7) uma medida restringindo a publicidade das bebidas energéticas no bloco europeu. Os parlamentares querem impedir que os fabricantes divulguem mensagens sobre as supostas propriedades benéficas do produto, consumido principalmente por jovens.

Bebidas energéticas são cada vez mais criticadas na Europa
Bebidas energéticas são cada vez mais criticadas na Europa AFP/Petras Malukas
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Joana Hostein, correspondente da RFI em Estrasburgo

Os eurodeputados decidiram proibir que os industriais mencionem nas embalagens que esses produtos aumentam a concentração, a vigilância e a resistência. O objetivo do texto é impedir que os fabricantes de bebidas energéticas que contenham cafeína façam publicidade sobre os méritos do produto para a saúde.

O principal alvo dos eurodeputados são as bebidas como Red Bull, que contêm doses importantes de açúcar e cafeína. Na Europa, esses produtos são cada vez mais consumidos por jovens estudantes, que esperam ficar mais acordados durante os períodos de provas.

De acordo com Marc Tarabella, eurodeputado socialista belga que defendia o texto, “cerca de 68% dos adolescentes e 18% de crianças consomem frequentemente esse tipo de bebida”. Segundo o parlamentar, essas estatísticas são preocupantes, não apenas pelo volume de ingredientes que provocam excitação, mas também pela quantidade de açúcar. “Há efeitos graves no comportamento. Por essa razão devemos evitar as alegações falsas e até mesmo fraudulentas” dos produtores", completou Tarabella.

O texto votado em Estrasburgo afirma que as bebidas energéticas podem provocar distúrbios do sono, dores de cabeça e problemas de comportamento frequentes.
 

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