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Espanha

Após fracasso para formar governo, Espanha convoca novas eleições

O rei Felipe VI da Espanha informou nesta terça-feira (26) ao Parlamento que, na falta de um candidato para dirigir o Governo, será necessário dissolver as câmaras e convocar novas eleições legislativas. Os espanhóis irão às urnas em 26 de junho, seis meses após eleições legislativas.

O rei Felipe VI esperou, até a última hora, uma proposta para formar um governo de coalizão.
O rei Felipe VI esperou, até a última hora, uma proposta para formar um governo de coalizão. REUTERS/Juan Carlos Hidalgo/Pool
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Após dois dias de intensas conversas com líderes políticos, o rei Felipe VI constatou que nenhum candidato tinha apoio suficiente para ser empossado por um parlamento fragmentado. O monarca esperou, até a última hora, uma proposta para formar um governo de coalizão de esquerda que sucedesse o do primeiro-ministro conservador Mariano Rajoy.

As câmaras serão dissolvidas no dia 3 de maio e novas legislativas serão convocadas, explicou o presidente do Congresso espanhol, Patxi López, após uma reunião com o monarca. As eleições estão previstas para acontecer no dia 26 de junho, conforme preveem os prazos constitucionais.

"Não posso e nem devo me submeter a uma nova tentativa de posse" por falta de apoio, reconheceu pouco antes o líder socialista Pedro Sánchez (PSOE), que já tinha fracassado em março na sua tentativa de ser eleito líder do governo. “Era evidente que, para constituir um governo, seria necessário fazer acordos, esse era o mandato das urnas", destacou Rajoy que, apesar de liderar o partido mais votado nas últimas eleições, também não conseguiu atrair aliados.

As últimas eleições, realizadas em dezembro, foram consideradas históricas pela entrada no legislativo de dois partidos emergentes – Podemos e Ciudadanos – que simbolizavam a esperança da mudança. Na ocasião, o Partido Popular, de Rajoy, foi o mais votado, mas sem a maioria absoluta de deputados que tinha conseguido eleger em 2011. Sem aliados, o líder conservador renunciou à tentativa de ser empossado pelo novo parlamento.

A missão foi então passada ao socialista Sanchéz, que não conseguiu obter votos suficientes no parlamento para ser empossado.

(Com informações da AFP)
 

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