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Cameron/Panama Papers

Cameron admite participação em fundo offshore revelado por Panama Papers

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, finalmente admitiu nesta quinta-feira (7) que possuiu até 2010 participações no fundo fiduciário de seu pai registrado nas Bahamas. O premiê vinha sofrendo pressão nos últimos dias após ter seu nome vinculado ao vazamento do "Panama Papers".

AFP Photo / Niklas Halle'n
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Em uma entrevista ao canal ITV, Cameron ressaltou que vendeu suas participações por cerca de £31,5 mil  (equivalente a R$160 mil), poucos meses antes de ser eleito primeiro-ministro.

Até então, o gabinete de Downing Street havia emitido quatro notas sobre o assunto, afirmando se tratar de um tema "privado" do primeiro-ministro. Uma fonte do governo disse nesta terça-feira (5) à AFP que o premiê "não tem qualquer participação em um fundo 'offshore".

Cameron explicou que teve um lucro de £19 mil (R$100 mil), tendo pago taxas sobre os dividendos. O jornal The Guardian, que participou das investigações do Panama Papers, cita o parlamentar trabalhista John Mann, que pediu a renúncia de Cameron.

O premiê britânico também admitiu que não sabia se a herança de R$ 1,6 milhão que recebeu do pai teria se beneficiado das vantagens de paraíso fiscal da ilha de Jersey, onde estava o fundo. “Eu obviamente não posso citar de onde vem cada centavo, pois meu pai não está mais aqui”, disse Cameron na entrevista.
 

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