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Aumenta para 516 denúncias de agressões em Colônia

A polícia de Colônia (oeste da Alemanha) informou neste domingo (10) que o número de denúncias por agressões ocorridas na noite de 31 de dezembro subiu para 516, das quais cerca de 40% correspondem a ataques de índole sexual.

Simpatizantes do movimento de extrema-direita Pegida manifestam em Colônia.
Simpatizantes do movimento de extrema-direita Pegida manifestam em Colônia. REUTERS/Wolfgang Rattay TPX IMAGES OF THE DAY
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Até o momento foram identificados 19 suspeitos, afirmou a polícia em comunicado. O número anterior de denúncias era de 379. Segundo as autoridades, a maioria dos suspeitos são demandantes de asilo e imigrantes ilegais do norte da África.

No sábado, centenas de simpatizantes do movimento "Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente" (Pegida), xenófobo e de extrema-direita, foram às ruas de Colônia para protestar contra os incidentes da passagem de ano.

Os participantes empunhavam cartazes com frases como “rapefugees not welcome”, um jogo de palavras para acusar os refugiados de estupro, além de bandeiras alemãs. A polícia usou gás lacrimogênio e jatos d’água para dispersar manifestantes mais exaltados.

Conservadores pedem mudança de lei de imigração

Esse caso gera novas críticas contra a política de portas abertas com os refugiados do governo da chanceler Angela Merkel. Em 2015 a Alemanha recebeu cerca de 1,1 milhão de refugiados.

As agressões de caráter sexual em Colônia alarmaram a Alemanha e fizeram ressurgir um acalorado debate sobre a política de refugiados do país.

Depois dos incidentes, que foram protagonizados por centenas de homens supostamente de aparência norte-africana ou árabe, os conservadores da coalizão liderada pela chanceler Angela Merkel querem mudar as leis de imigração para facilitar a deportação de imigrantes criminosos.
 

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