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União Europeia/Migração

União Europeia adia decisão sobre destino de 120 mil refugiados

A decisão sobre o destino de 120 mil refugiados foi adiada. Reunidos em Bruxelas durante toda a segunda-feira (14), ministros da Justiça e Assuntos Internos da União Europeia não conseguiram chegar a um acordo sobre o plano da Comissão Europeia para redistribuir as milhares de pessoas que fogem da guerra na Síria, da ameaça do Estado Islâmico no Iraque e na Líbia, e tantas outras tragédias.

Família de migrantes em um campo para refugiados na fronteira entre a Hungria e a Síria
Família de migrantes em um campo para refugiados na fronteira entre a Hungria e a Síria Photo par Peter Kohalmi/AFP/Archives
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Mais uma vez os governos europeus se dividiram. A falta de consenso mostra a enorme lacuna na política de asilo do bloco europeu. Esta é considerada a pior crise migratória na Europa desde o fim da 2a. Guerra Mundial. Um novo encontro foi marcado para o dia 8 de outubro.

A reunião em Bruxelas foi precedida por uma tentativa de conciliação entre França e Alemanha. Porém, a resistência de países como a Hungria, Eslováquia, República Tcheca e Romênia continua. Eles se opõem à criação de um mecanismo permanente de relocalização para futuras situações de crise e às cotas obrigatórias para a concessão de asilo nos países do bloco. Esta idéia também foi recusada pela Polônia, Dinamarca, Grã-Bretanha e Irlanda.

Controle fronteiriço

Nesta segunda-feira, Áustria, República Tcheca e Eslováquia anunciaram a reintrodução do controle de passaportes em suas fronteiras. A Hungria fechou o principal ponto de passagem de refugiados na fronteria com a Sérvia. A Polônia e Holanda também estão ameaçando controlar suas zonas fronteriças. Todas estas movimentações aconteceram horas depois que a Alemanha decidiu suspender os acordos de Schengen para reforçar suas fronteiras e interromper parte da circulação ferroviária com a Áustria para conter o fluxo de refugiados.

Na semana passada, o Parlamento Europeu aprovou o primeiro mecanismo para redistribuir em dois anos cerca de 40 mil refugiados que chegaram à Grécia e à Itália.
 

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