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Germanwings/acidente

Equipes de buscas chegam por terra ao local da tragédia com Airbus

As equipes de buscas e de investigação do Airbus da Germanwings que se chocou nos Alpes franceses conseguiram pela primeira vez, nesta segunda-feira (30), chegar por via terrestre ao local do acidente. O maior objetivo é encontrar a segunda caixa preta do avião. Investigadores isolaram DNA de mais da metade das vítimas. 

Equipes de resgate continuam as buscas pelos restos mortais e destroços do Airbus A320 da companhia Germanwings.
Equipes de resgate continuam as buscas pelos restos mortais e destroços do Airbus A320 da companhia Germanwings. REUTERS/Gonzalo Fuentes
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O mau tempo na região impediu na manhã desta segunda-feira a decolagem dos helicópteros que fazem as operações de buscas. As equipes de resgate são obrigadas a utilizar a trilha terrestre aberta nas montanhas, para a passagem de caminhões e escavadeiras.

Para chegar até o local onde estão os destroços, os investigadores e militares ainda precisam fazer uma caminhada de 45 minutos em um terreno íngrime e acidentado, informou o capitão Yves Naffrechoux, responsável pelos policiais especializados em altas montanhas.

A expectativa é que ainda hoje a trilha que está sendo aberta seja concluída para facilitar o acesso de carros, que permitiriam a retirada de grandes destroços do Airbus.

Segundo Naffrechoux, o trabalho de identificação das vítimas continua intenso. Cinquenta pessoas trabalham na retirada dos restos mortais dos 150 ocupantes do avião e na busca da segunda caixa-preta, que ainda não foi encontrada.

Amostras de DNA recolhidas

Os investigadores franceses já isolaram 78 DNA distintos, informou neste domingo o procurador de Marselha, Brice Robin. As amostras serão agora comparadas com o material genético recolhido de familiares por um laboratório de Paris.

Os investigadores que trabalham no local da queda do avião tentam recolher o máximo de elementos para ajudar na identificação, mas o forte impacto do aparelho contra as montanhas dos Alpes franceses torna a tarefa muito difícil.

As duas estruturas montadas próximas ao local da targédia para acolher os familiares e retirar amostras de DNA foram desmontadas. A empresa Germanwings, no entanto, informou que o dispositivo de assistência às famílias continuará com a criação de um centro em Marselha, já em funcionamento desde sábado.

A companhia aérea alemã informou que liberou o pagamento de € 50 mil para cada família. O dinheiro servirá para as primeiras despesas e não compromete o pagamento de futuras indenizações.
 

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