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Crime

Homem invade Museu Judaico e mata três pessoas em Bruxelas

Três pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida neste sábado (24) depois que um homem entrou no Museu Judaico da Bélgica, no centro de Bruxelas, disparou vários tiros contra os visitantes e fugiu. A ministra do Interior belga, Joelle Milquet, acredita que "se trata de um ato isolado e, pelo local, conduz à pista antissemita". 

A polícia belga interditou a rua onde fica o Museu Judaico da Bélgica, no bairro turístico de Sablon, no centro de Bruxelas.
A polícia belga interditou a rua onde fica o Museu Judaico da Bélgica, no bairro turístico de Sablon, no centro de Bruxelas. REUTERS/Eric Vidal
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Uma agência belga de notícias diz que testemunhas teriam anotado a placa do veículo no qual o atirador fugiu. A polícia belga estaria investigando a identidade do dono do carro. O crime aconteceu por volta das 15h50, no horário local.

O presidente da Liga Belga contra o Antissemitismo (LBCA), Joel Rubinfeld, disse que "o assassino entrou deliberadamente no museu e praticou um ato terrorista". Segundo ele, o atirador fugiu num veículo que o aguardava nas imediações do museu. O presidente da LBCA lamentou a "liberação de mensagens antissemitas" na Bélgica, evocando um clima de ódio contra os judeus. 

Bairro turístico

O crime aconteceu em Sablon, um dos bairros mais turísticos de Bruxelas, conhecido por abrigar antiquários. O ministro das Relações Exteriores belga, Didier Reynders, que mora no bairro, esteve no museu logo que tomou conhecimento do incidente. Reynders enviou uma mensagem pelo Twitter afirmando estar "chocado" com o crime. "Penso nas nas vítimas e nos familiares que vi no local", escreveu o ministro. O primeiro-ministro belga, o socialista Elio Di Rupo, também declarou estar "muito chocado" com o ocorrido.

Um homem que testemunhou a agressão, Alain Sobotik, declarou à agência de notícias AFP ter visto dois corpos no hall de entrada do museu. "Havia uma mulher jovem com a cabeça coberta de sangue, segurando entre as mãos um folheto do museu, parecia uma turista", descreveu Sobotik. "Mais para dentro havia um homem estendido no chão recebendo atendimento do resgate, mas ele parecia morto", acrescentou. Sobotik cruzou o ministro das Relações Exteriores e disse que ele saiu "lívido" do museu.

As coleções do Museu Judaico de Bruxelas refletem a vida e a história das populações judias da Bélgica e da Holanda desde o século XVIII.

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