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Suíça/Tiroteio

Tiroteio em fábrica na Suíça deixa 3 mortos e 7 feridos

Três pessoas morreram e sete ficaram feridas, a maioria em estado grave, em um tiroteio ocorrido na manhã desta quarta-feira numa fábrica de processamento de madeira na cidade de Menznau, perto de Lucerna, no cantão alemão da Suíça. O autor dos disparos está entre os mortos. Segundo a polícia, ele teria mirado as vítimas e atirado para matar.

Pelo menos três pessoas morreram e sete ficaram gravemente feridas no tiroteio na fábrica de madeira do grupo Kronospan, em Menznau.
Pelo menos três pessoas morreram e sete ficaram gravemente feridas no tiroteio na fábrica de madeira do grupo Kronospan, em Menznau. REUTERS/Michael Buholzer
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De acordo com as primeiras informações, o autor dos disparos entrou no refeitório da fábrica do grupo Kronospan por volta das 9h (5h em Brasília), quando os trabalhadores do turno da noite faziam a pausa do café da manhã. Ele mirou as vítimas com uma pistola e atirou, segundo um porta-voz da polícia. O homem de 42 anos, operador de máquinas, trabalhava na fábrica havia dez anos.

A motivação do crime não está clara. A direção da empresa descreve o operador de máquinas como um homem calmo, que nunca deu problemas, mas testemunhas relataram à imprensa suíça que ele tinha problemas psicológicos e apresentava comportamento agressivo nos últimos tempos. O atirador seria um praticante de kickboxer, um tipo relativamente novo de arte marcial que mistura várias técnicas de combate.

O grupo Kronospan lidera a produção mundial de painéis de madeira. A fábrica de Menznau emprega 410 trabalhadores e recentemente havia anunciado uma redução da produção devido a fraca colheita no outono. A direção da empresa declarou que os funcionários estão em estado de choque. O prefeito da cidade, Adrian Duss, disse que não tinha palavras para descrever a tragédia.

Terceiro país em número de armas de fogo

Depois dos Estados Unidos e do Iêmen, a Suíça é o terceiro país do mundo em número de armas de fogo em circulação. A legislação helvética autoriza os suíços a conservar as armas após o término do serviço militar obrigatório. No entanto, o país não possui um cadastro nacional de proprietários. Especialistas estimam que ao menos um terço dos 8 milhões de habitantes do país possuam uma arma de fogo.

A polêmica em torno do porte de armas voltou com força ao país em janeiro, quando um homem armado de 33 anos matou três mulheres e feriu dois homens na cidade de Daillon, antes de ser imobilizado pela polícia.

Outro caso que marcou a crônica policial aconteceu em 2001, quando um tiroteio na sede do parlamento regional do cantão de Zoug causou a morte de 14 pessoas. Mesmo assim, em 2011, os suíços rejeitaram em referendo medidas para restringir o porte de armas.

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