Familiares e sobreviventes lembram naufrágio do Costa Concordia

Várias cerimônias marcaram neste domingo o primeiro ano do naufrágio do cruzeiro Costa Concordia, no mar Mediterrâneo, perto da ilha de Giglio, Itália. Trinta pessoas morreram e duas desapareceram após o navio se chocar contra um rochedo, poucas horas após zarpar. A embarcação continua encalhada e só deve ser completamente removida em setembro.

Familiares e sobreviventes do naufrágio do Costa Concordia homenagem vítimas, um ano depois da tragédia. REUTERS/Stefano Rellandini

Familiares e sobreviventes voltaram à pequena ilha italiana para homenagear as vítimas. Com o navio encalhado ao fundo, flores foram lançadas ao mar. Também foi devolvida às águas pedras do rochedo contra o qual o Costa Concordia bateu, junto com uma placa comemorativa. O cruzeiro transportava mais de 3200 turistas de 60 nacionalidades, além de uma tripulação de mais de mil pessoas.

Uma cerimônia religiosa foi realizada na pequena ilha que acolheu os sobreviventes nas primeiras horas após o acidente. Diplomatas de várias nacionalidades participaram da missa, que lembrou também a solidariedade dos moradores da ilha.

O ponto central das homenagens será às 21h45, horário local, 19h45 em Brasília, no mesmo horário da tragédia. Será observado um minuto de silêncio e 32 lanternas acesas serão lançadas no mar.

A remoção dos restos do navio, de propriedade da companhia Costa Cruzeiros, deve terminar só em setembro. Segundo uma declaração de um engenheiro responsável ao jornal La Stampa, o objetivo é levantar o casco e instalar um material flutuante sob a quilha, para que o navio possa ser transportado como uma balsa inflável.

As investigações sobre os responsáveis pelo acidente também continuam.