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Espanha/Eleições

Partido de Rajoy vence na Galícia e nacionalistas chegam ao poder no País Basco

Uma vitória do nacionalismo basco, uma derrota dos socialistas e um respiro para Mariano Rajoy. Assim foram os resultados das eleições realizadas neste domingo no País Basco e na Galícia. Nas duas regiões, ambas no norte da Espanha, o pleito escolheu os novos presidentes locais.

O candidato do Partido Nacionalista Basco, Iñigo Urkullu, venceu as eleições deste domingo na região.
O candidato do Partido Nacionalista Basco, Iñigo Urkullu, venceu as eleições deste domingo na região. REUTERS/Vincent West
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Luisa Belchior, correspondente da RFI em Madri

O conservador Partido Popular ganhou com 45% dos votos na Galícia e garantiu maioria absoluta no parlamento, com 41 deputados de um total de 75 cadeiras. No País Basco, o PNV, Partido Nacionalista Basco, ganhou com 34,6% dos votos e terá 27 deputados no parlamento, de um total de 75 cadeiras. 

Na Galícia, as eleições foram uma espécie de teste de fogo para o premiê Mariano Rajoy, já que seu partido, o Partido Popular, governava lá. A vitória do atual presidente galego, Alberto Nuñez Feijó, com maioria no parlamento local, foi vista como um respaldo à política de austeridade de Rajoy.  Assim, o premiê ganha fôlego para novos cortes e também para negociar um possível resgate à Espanha pela União Europeia.

Já no País Basco a vitória foi do nacionalismo local. O candidato do PNV, Iñiko Urkullu, ganhou e tirou os socialistas do poder na região, uma das últimas onde ainda governavam. Apesar de não alcançar a maioria, o PNV vai governar junto com o segundo colocado, o também nacionalista Bildu. O que aumentou o fôlego do movimento separatista que voltou com força na Catalunha e contaminou o País Basco.

A diferença é que estas foram as primeiras eleições bascas sem a presença do grupo terrorista ETA, que exatamente um ano atrás anunciou o abandono das armas. Fraças a isso esse foi um pleito tranquilo, sem acusações de vinculações de partidos ao ETA e a iminência de um atentado terrorista.

Iñiko Urkullu garantiu que a prioridade agora é a lutar contra a crise e pediu unidade dos partidos na região para isso. Mas disse também que não abandona as discussões sobre o nacionalismo.

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