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Londres/Jogos Olímpicos

Forças britânicas testam sistema de segurança das Olimpíadas

As Forças Armadas britânicas farão de 2 a 10 de maio uma mega operação para testar o sistema de segurança dos Jogos Olímpicos de Londres. O exercício militar vai mobilizar aviões, navios de guerra, helicópteros e até falsos mísseis, para testar a eficiência do dispositivo. Os moradores da capital britânica poderão assistir as operações ao vivo, "para ter certeza de que tudo está sendo feito para garantir a segurança", diz nota do Ministério da Defesa.  

Modelo de bateria antimísseis (Starstreak HVM) que será instalada nas redondezas do Complexo Olímpico, em Londres.
Modelo de bateria antimísseis (Starstreak HVM) que será instalada nas redondezas do Complexo Olímpico, em Londres. Reuters
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De acordo com o ministro da Defesa Philip Hammond, o exercício militar vai "levar policiais e soldados a situações-limite, de modo a mostrar que estamos preparados para enfrentar qualquer desafio". O teste vai acontecer em três fases. Na primeira delas, helicópteros e outros equipamentos militares serão embarcados em navios na baia de Weymouth. A segunda fase vai se desenrolar no espaço aéreo de Londres; e a terceira, no rio Tâmisa. 

Os moradores de Londres foram informados de que baterias aéreas antimísseis serão instaladas em seis pontos da cidade, duas delas no alto de edifícios próximos do Complexo Olímpico. Para o teste de segurança serão usados mísseis falsos, segundo o Ministério da Defesa britânico.

Os Jogos Olímpicos de Londres, de 27 de julho a 12 de agosto próximos, mobilizam o maior dispositivo de segurança do pós-guerra, com 40 mil militares, policiais, agentes de segurança particulares e voluntários apoiados por equipes do serviço secreto.

Filas nos aeroportos

A segurança draconiana dos Jogos deve provocar longas filas de espera no aeroporto de Heathrow, o maior da Europa. A previsão é de que o número de aterrissagens e decolagens aumente 45% durante a competição. Os recentes cortes no orçamento promovidos pelo primeiro-ministro conservador David Cameron geraram falta de pessoal treinado para executar o controle de passaportes nos aeroportos, um problema que tende a se agravar nas próximas semanas.

O orçamento dos transportes em geral não sofreu cortes e ficou preservado em 7,5 bilhões de euros. No entanto, a maior parte dos recursos públicos tem sido empregada na rede de transportes urbanos e não no setor aeroportuário. Em tempos normais, o aeroporto de Heathrow opera praticamente saturado, com 69,5 milhões de passageiros registrados no ano passado.

Usuários do aeroporto londrino têm reclamado das longas filas de espera. O prefeito de Londres, Boris Johnson, que é do mesmo partido de Cameron, reconheceu a imagem negativa que as filas têm dado ao mundo a poucas semanas da abertura dos Jogos Olímpicos.

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