PSG fecha temporada com derrota e violência de Neymar contra torcedor, destaca imprensa
A inesperada derrota do Paris Saint-Germain, no sábado (27), na final da Copa da França, inaugura uma nova crise no clube parisiense. O Rennes bateu o PSG no Stade de France, nos pênaltis depois de um empate de 2 a 2, e levou a taça desse torneio pela primeira vez em 48 anos. Os dramas em torno da final, que envolvem também o jogador brasileiro Neymar, estampam as capas dos principais jornais do país nesta segunda-feira (29).
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"PSG: a autópsia de um naufrágio" é a manchete do jornal Aujourd'hui en France, que estampa a foto do plantel parisiense recebendo a medalha de prata da Copa da França. No centro da imagem, Neymar aparece com uma expressão decepcionada.
"Como o PSG e seus grandes jogadores puderam perder a Liga dos Campões e a Copa da França?", pergunta Aujourd'hui en France, destacando: "o clube parisiense não consegue superar seus demônios".
Para o diário, a derrota do PSG "foi tudo menos um acidente". A Copa da França fecha uma temporada obscura no clube que não aconteceu por acaso, mas devido a múltiplas falhas, avalia Aujourd'hui en France. O jornal publica que "o PSG começa a tremer desde que o jogo se intensifica, como uma criança cujos bichos de pelúcia se transformam em monstros quando cai a noite".
Temporada de fracassos
"Crise no PSG depois da derrota na final da Copa da França" é chamada de capa do jornal Le Figaro. Para o jornal, dúvidas e muitas perguntas é o que restam ao clube parisiense que viveu a sua pior temporada. Foram meses de inconsequência, falta de concentração, insuficiência, enumera Le Figaro, que reproduz as palavras do zagueiro Marquinhos, ao avaliar que a derrota para o Rennes foi o ponto final de uma temporada de fracassos.
A tristeza de Neymar também é estampada na capa do jornal Libération. "PSG, o golpe final" é a chamada de capa do diário, cujo título da matéria é "a depressão no gramado do PSG". "No último sábado, o clube perdeu tudo, inclusive seu poder de sedução", avalia Libération.
O jornal destaca que Neymar foi o único a admitir a crise no clube, após a derrota de sábado, e comentar a falta de união entre os jogadores. Apesar da mão na consciência, o atacante não aguentou e reagiu com violência à provocação de um torcedor na saída do campo.
Para Libération, este tipo de comportamento denota a fragilidade do clube e contagia os jogadores, como se qualquer detalhe abalasse o grupo, formado por um "plantel de estrelas em um cemitério", descreve. Para o jornal, "a casa caiu" e agora é o momento de começar a se perguntar os porquês de tanta fraqueza.
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