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Esporte em foco

“Ainda estou me adaptando à Fórmula E”, diz Felipe Massa após nono lugar no E-Prix de Paris

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O holandês Robin Frijns venceu o E-Prix de Paris, disputado neste sábado (27), no circuito de rua montado ao redor da Esplanada dos Inválidos, na região central da capital francesa. Foi a primeira vitória do piloto da escuderia Virgin Audi na temporada.

Robin Frijns, da Envision Virgin, lidera no E Prix de Paris.
Robin Frijns, da Envision Virgin, lidera no E Prix de Paris. REUTERS/Charles Platiau
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Lucas di Grassi terminou em quarto e Felipe Massa, em nono, em uma corrida marcada por muita chuva e intervenções da segurança.

No pódio, Frijns foi acompanhado dos alemães André Lotterer (DS Techeetah), que chegou em segundo, e Daniel Abt (Audi), em terceiro. A prova foi disputada em circunstâncias excepcionais já que 15 minutos depois do início da prova, uma forte chuva caiu sobre o circuito, provocando muitos acidentes e reviravoltas na corrida, exigindo a entrada na pista dos carros de segurança.

Espetáculo para os fãs e risco para os pilotos

O brasileiro Felipe Massa, que estrou este ano na Formula E, correu pela primeira vez o circuito de Paris. Ele largou em sexto, mas terminou em nono lugar, prejudicado pelas condições climáticas. “Foi uma corrida em que tudo aconteceu, pista seca, pista molhada. Quando começou a chover entrou água na minha viseira e no capacete. Passei a maior parte da corrida com a viseira aberta. Isso nunca aconteceu comigo”, lamentou.

Segundo Massa, a dificuldade de visibilidade atrapalhou um melhor rendimento na prova. “Era para eu ter chegado entre os cinco, com tranquilidade”, comentou.

Ex-piloto da Ferrari na Fórmula 1, Massa declarou estar se adaptando à nova competição.

“É uma experiência totalmente nova, a gente tem que entender e aprender. Mas espero que logo eu esteja em um nível bom e competitivo para brigar por vitórias e pelo campeonato”, destacou.

Ele espera ainda que outras cidades possam se interessar em trazer o circuito para fazer a Formula E evoluir. “Já temos Paris, Roma, Mônaco, Nova York, Berlim. Tem muitas cidades importantes. A ideia é que venham outras cidades importantes para o futuro da Fórmula E”, opinou.

Carros 100% elétricos

Felipe Massa é um dos pilotos com experiência no automobilismo que foi seduzido para a Formula E, disputada apenas por carros 100% elétricos. A competição começou em 2014 e aos poucos vai conquistando cada vez mais espaço no calendário esportivo e evoluindo juntamente com a tecnologia.

A mudança para o campeonato deste ano, que começou em dezembro e vai até julho, com um total de 14 corridas, foi a utilização de apenas um carro com autonomia para completar os 45 minutos de prova. Em outras temporadas, era possível usar dois carros durante a prova.

O brasileiro mais experiente no circuito da Formula E, Lucas de Grassi, da equipe Audi, que disputa sua quinta temporada, comenta os avanços dessa modalidade. “A evolução dos carros vem sendo consistente, mas a principal foi a de dois carros para um só. A melhora foi muito considerável”, destacou.

Lucas di Grassi chegou em quarto no E-Prix de Paris e ressaltou sua estratégica bem-sucedida. “Quando começou a chover, ficou muito difícil para pilotar. O mais importante era não ter acidentes e ficar na pista para marcar pontos. O quarto lugar rendeu 12 pontos e foram muito importantes”, afirmou.

Lucas di Grassi prevê que a Formula E tem um futuro brilhante pela frente. “Daqui 10 anos a formula E vai ser vista de uma forma diferente e tem uma possibilidade bem razoável de se tornar a categoria mais importante do automobilismo mundial”, prevê.

A próxima etapa do E-Prix é no dia 11 de maio, em Mônaco.

 

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