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Esporte em foco

Judô brasileiro termina Grand Slam de Paris sem subir no pódio

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Apenas com a seleção feminina, o Brasil teve uma participação sem brilho este ano no Grand Slam de Paris, realizado neste final de semana. O quinto lugar de Rafaela Silva foi a melhor colocação e grandes esperanças de medalhas, como Maria Portela e Mayra Aguiar, decepcionaram.

O Grand Slam de Paris é um dos mais tradicionais torneio do circuito do judô.
O Grand Slam de Paris é um dos mais tradicionais torneio do circuito do judô. Foto: RFI Brasil/ ELcio Ramalho
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O Brasil trouxe apenas a seleção feminina para participar do Grand Slam de Paris, tradicional competição do circuito internacional da modalidade e um dos torneios que marcam mais pontos para o ranking que define vagas olímpicas.

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) decidiu que a equipe masculina, que passou por várias semanas de treinamento no Japão e voltou ao Brasil há uma semana, deveria abrir mão do torneio francês e se concentrar no Grand Slam de Dusseldorf, na Alemanha. “Não seria adequado depois de três semanas de treinamentos no Japão vir direto para um torneio tão forte como este. Nenhum país vai a todos os torneios, é uma questão de planejamento”, explicou Ney Wilson, do comitê gestor de alto rendimento da CBJ.

No total foram 14 atletas da equipe feminina disputando o Grand Slam francês e o resultado final não foi dos melhores, principalmente quando comparado ao histórico do Brasil na competição.

No sábado (09), apenas Rafaela Silva (57kg), campeã olímpica na Rio 2016 disputou uma medalha. Na luta pelo bronze, ela derrotada pela sul-coreana Jisu Kim. O quinto lugar dela é a melhor classificação do país. No primeiro dia, Larissa Pimenta e Eleudis Valentim chegaram à repescagem, mas derrotadas, amargaram um sétimo lugar na classificação geral da categoria (52kg).

Para a Larissa Pimenta, 19 anos, que disputou em Paris seu primeiro Grand Slam em sua estreia na categoria sênior, a experiência na competição é valorosa.

“Não saio totalmente satisfeita, mas feliz porque fiz uma boa competição. Queria um resultado mas não veio e agora vou focar nas outras competições”, comentou a paulista de São Vicente que mudou da categoria ligeiro para meio-leve (52kg), onde diz ter mais chances de se classificar para uma vaga olímpica. Ela diz estar se sentindo bem com a adaptação a uma categoria. “Tive que mudar de alimentação e fazer mais um trabalho de força. Nesta categoria (52), as adversárias são mais duras e fortes fisicamente”, afirma.

Neste domingo, segundo e último dia da competição, as maiores esperanças de medalha, Maria Portela, oitava no ranking mundial, perdeu logo a primeira luta para Barbara Timo, brasileira naturalizada portuguesa. Outra esperança de medalha, Mayra Aguiar, que foi ouro no Grand Slam de Paris em 2016, também disse adeus logo na estreia.

Outras quatro atletas, Maria Suelen Altheman (+78kg), Beatriz Souza (+78kg), Samanta Soares (78kg), e Ellen Santana (70kg), também nem chegaram à repescagem. A seleção feminina de judô fica mais três dias em Paris para uma sessão de treinamentos na Federação Francesa de Judô antes de viajar Áustria, próxima etapa do planejamento para a equipe feminina.

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