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A Semana na Imprensa

Brasil é o favorito para a Copa do Mundo, afirma revista francesa

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A revista de fim de semana do jornal Aujourd’hui en France que chegou às bancas nesta sexta-feira (11) publica uma edição especial sobre a Copa do Mundo de Futebol. Além de abordar os preparativos para o evento, uma reportagem fala sobre o favoritismo do Brasil na competição.

Jornalistas ouvidos pela revista apontam favoritismo do Brasil na próxima Copa do Mundo
Jornalistas ouvidos pela revista apontam favoritismo do Brasil na próxima Copa do Mundo Fotomontagem RFI
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Com o título “Brasil, favorito dos especialistas para o Mundial”, a revista lança as apostas sobre um possível campeão para o Copa. A publicação consultou 19 jornalistas da imprensa internacional, em cinco continentes, para reunir o que considera como “prognósticos equilibrados e argumentados”.

A revista estabeleceu um sistema de pontuação e o Brasil lidera, com 45 pontos no placar. A Seleção é seguida pela Espanha, com 26 pontos, e a Alemanha, com 20 pontos. “O ranking pode parecer uma surpresa, se levarmos em conta o resultado da última Copa do Mundo, quando os brasileiros foram triturados pelos alemães durante o pesadelo do 7 a 1”, comenta a reportagem. No entanto, explica o texto, a Seleção de 2018 conta com um ataque talentoso, com Neymar e Coutinho, e uma impressionante defesa, graças a Marquinhos e Marcelo. “Além disso, fato raro, a Seleção tem um excelente goleiro, Alisson”, avalia a revista, afirmando que o Brasil tem “sede de vingança”.

A reportagem também perguntou aos jornalistas especializados quais serão os melhores jogadores desta Copa. Segundo eles, vai dar Brasil novamente, com Neymar encabeçando a lista. Já a revelação do Mundial deve ser o egípcio Mohamed Salah, artilheiro do Liverpool. Como toda aposta tem seu azarão, o outsider do ranking seria a seleção da Colômbia, que também poderia se destacar durante a competição.

Copa pode ajudar diplomacia da Rússia

A revista também traz, na mesma edição especial, uma reportagem sobre a importância da Copa para a Rússia, país que tem recebido várias competições esportivas importantes e usa esses eventos como ferramenta em sua estratégia de influência. “O país quer aproveitar a Copa para instalar novamente a imagem da ‘grande Rússia’ no centro do mundo”, apesar das ameaças de boicote de várias personalidades internacionais, entre elas a primeira-ministra britânica Theresa May, comenta o texto.

“Com os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, em 2014, e os campeonatos mundiais de natação, em 2015, e de hockey no gelo, em 2016, seguidos agora da Copa, nunca uma nação acolheu tantas competições internacionais em tão pouco tempo”, contabiliza a reportagem, lembrando que muitos russos ainda não engoliram a humilhação do boicote durante os Jogos Olímpicos de 1980. Uma pesquisa de opinião aponta que quase um terço da população vê no sucesso desses eventos esportivos a maior fonte de orgulho do país.

“É pouco provável que a seleção russa, que vegeta na 66ª posição do ranking mundial consiga bons resultados”, analisa. Porém, para Vladimir Putin, o essencial é provar a capacidade do país na organização do evento. “Mas para isso, o país terá que afastar os hooligans”, pondera o texto da revista do fim de semana do jornal Aujourd’hui en France.

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