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Homenagem a Hawking nas redes sociais provoca avalanche de críticas a Neymar

O craque brasileiro Neymar, que se recupera de cirurgia no pé direito no Brasil, foi alvo de duras críticas ao compartilhar uma foto sua nas redes sociais em que posa na cadeira de rodas, uma homenagem considerada de mau-gosto ao astrofísico britânico Stephen Hawking, morto nesta quarta-feira (14) após anos combatendo uma doença degenerativa.

"Você tem que ter uma atitude positiva e tirar o melhor da situação na qual se encontra - Stephen Hawking", escreveu Neymar nas redes sociais, citando o cientista morto nesta quarta-feira, 14 de março de 2018.
"Você tem que ter uma atitude positiva e tirar o melhor da situação na qual se encontra - Stephen Hawking", escreveu Neymar nas redes sociais, citando o cientista morto nesta quarta-feira, 14 de março de 2018. Reprodução Facebook
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"Você tem que ter uma atitude positiva e tirar o melhor da situação na qual se encontra - Stephen Hawking", escreveu Neymar em seu Twitter e no Instagram, citando uma das frases do cientista que viveu décadas em uma cadeira de rodas.

"É o cúmulo do egocentrismo associar a morte de Hawking a uma pessoa. A situação temporária de Neymar em cadeira de rodas é profundamente menos grave que a situação de vida que passou Hawking. Estou certo que Neymar não queria machucar ninguém, mas, por favor...", escreveu o repórter Grant Wahl, da Sports Illustrated em seu Twitter.

O jogador mais caro da história do futebol, cujo passe foi comprado pelo time francês Paris Saint-Germain (PSG) por € 222 milhões, também foi criticado por internautas brasileiros. "Com a morte de Stephen Hawking, Neymar é, de fato, o homem em cadeira de rodas mais importante do mundo", ironizou a brasileira Ruth Romcy.

Hawking, considerado o cientista mais popular do mundo, faleceu aos 76 anos na cidade universitária de Cambridge, depois da deterioração de sua saúde nos últimos meses.

O físico desafiou as previsões dos médicos, que lhe deram uma expectativa de vida de apenas alguns anos depois que ele foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA) aos 21 anos, doença que ataca os neurônios responsáveis por controlar os movimentos voluntários e que o deixou em uma cadeira de rodas.

A doença o deixou progressivamente paralisado, ao ponto de conseguir se comunicar apenas com a ajuda de um computador que interpretava seus gestos faciais.

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