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Esporte em foco

Nantes pode ficar entre os cinco do campeonato francês, acreditam brasileiros do time

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Considerada uma das equipes mais surpreendentes deste início de temporada no futebol francês, a equipe do Nantes tem grandes ambições no campeonato e espera terminar entre os primeiros colocados.

O zagueiro Diego Carlos é um dos titulares brasileiros do FC Nantes.
O zagueiro Diego Carlos é um dos titulares brasileiros do FC Nantes. Foto: RFI Brasil
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O tradicional clube da região oeste da França chegou à 13ª rodada com sete vitórias e dois empates, em quinto lugar, à frente de times tradicionais como Saint-Etienne e Bordeaux.  

O Nantes colhe rapidamente os frutos de um trabalho bem conduzido pelo treinador italiano Claudio Ranieri, famoso por ter levado o Leicester ao título do campeonato inglês em 2016.

Ranieri conta com três brasileiros na equipe, todos titulares e que contribuem para o desempenho favorável da equipe.  

Lucas Lima, 25 anos, está em sua segunda temporada com o Nantes e renovou contrato até 2022. Ele foi um dos mais atuantes na última edição do campeonato, quando o time terminou em sétimo lugar. Este ano, ele está mais otimista.  « Nós fizemos uma bela temporada passada e a base foi mantida. A chegada do novo treinador trouxe novas ideais, aliás, um excelente técnico. Ele montou bem o time e temos feito uma bela campanha”, declara.

No entanto, ele lembra que o campeonato é longo e a expectativa é de continuar no mesmo ritmo para terminar bem a competição, que agora ganhou muito mais atratividade com a chegada de craques como Neymar ao PSG. “O campeonato é difícil, muito complicado e com a chegada de novos jogadores, deu uma visibilidade maior e é importante para os atletas que estão aqui”

Lucas, que vive sua segunda temporada com o Nantes, se sente completamente adaptado ao futebol francês, depois de uma temporada em Portugal, com o Aveiro. “A ponte em Portugal facilitou também, porque chegar direto do Brasil (ao futebol europeu) não é fácil”, diz.

Sobre as ambições do clube na temporada, Lucas Lima é taxativo: “Em princípio, é permanecer entre os dez primeiros colocados. Mas temos condições de fazer uma bela campanha”, avalia.

Outro veterano brasileiro do clube, o zagueiro Diego Carlos, também está confiante que o time possa terminar entre os melhores do campeonato.  “Acredito que a gente possa ficar entre os cinco melhores, mas faltam muitas partidas, é jogo por jogo para saber se isso pode acontecer”.

Contratado junto ao Estoril, Diego Carlos também já prolongou seu contrato com o Nantes até 2022 e quer fazer história com o time.

 “Espero levar o Nantes o mais longe possível, mas caso não der, quero deixar o meu nome bem marcado e continuar fazendo bons jogos e um bom campeonato”, avalia.  

 

O meia Andrei Girotto trocou a Chapecoense pelo Nantes.
O meia Andrei Girotto trocou a Chapecoense pelo Nantes. Foto: RFI Brasil

Integração de brasileiros

A presença de outros brasileiros na equipe, é um fator importante de integração. “Eu acho que ajuda bastante porque brincamos muito, mas também os franceses do time são muito legais e amigos. Mas é bom falar português e é bom ter o Lucas e o Andrei por perto”, comenta.

Ex-palmeirense e ex-Chapecoense, o meia Andrei Girotto é o novato da equipe entre os brasileiros. Desembarcou em agosto em Nantes e está satisfeito com a chegada ao futebol do velho continente.

“Futebol europeu tem um diferencial, todo mundo quer vir para cá, principalmente agora com o Neymar aqui na França. Ele trouxe os holofotes para o futebol francês e estou gostando do campeonato e me adaptando com a língua”.

Girotto diz que a companhia dos brasileiros ajuda na adaptação. “É difícil sozinho, sem saber a língua. Devagar estou me ambientando com os colegas, conversando com os brasileiros para não ficar isolado, isso ajuda em campo”, revela.

“Nossa ambição é ficar na parte de cima da tabela, vamos tentar ‘beliscar’ umas vagas importantes para a gente. O Ranieri fala muito com a gente, que tempos condições de chegar a algo maior, e estamos tentando dar continuidade a cada jogo”.

“Ele pede muita obediência tática, os times dele sempre jogam compacto. Não está sendo diferente aqui. Sempre sabemos o que fazer, a equipe tem posicionamento. Estou aprendendo bastante com ele”, diz Girotto.

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