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Esporte em foco

Piloto brasileiro estreia no Dakar 2017 na equipe Honda

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A organização do Rally Dakar divulgou nesta terça-feira (24) o roteiro da 39ª edição da prova, em 2017. Desta vez, os concorrentes terão o Paraguai no percurso. A largada será no dia 2 de janeiro em Assunção e terá trechos na Bolívia e Argentina. A chegada acontece em Buenos Aires, no dia 14 de janeiro.

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O campeão brasileiro do Rally dos Sertões, Gregorio Caselani, representará o Brasil e fará sua estreia na prova, que tem nove mil quilômetros incluindo desertos, solos trepidantes e mudanças climáticas intensas. Em alguns trechos, a temperatura pode chegar a 50°C negativos.

Segundo Etienne Lavigne, diretor do rally, este ano a prova será muito diferente das anteriores. "Tivemos tempo para organizar uma corrida diferente, surpreendente, com surpresas para nossos amigos competidores. Pela primeira vez, vamos sair do Paraguai e é uma honra organizar uma largada nesse país, onde serão feitas as formalidades técnicas e administrativas. É uma etapa curta, de poucos quilômetros, mas com ela teremos a primeira classificação do evento. Uma espécie de grande 'prefácio', digamos assim", declara.

Principal dificuldade será a navegação

O piloto de moto brasileiro Gregorio Caselani, 29 anos, foi o escolhido para ser um dos escudeiros da equipe HRC, da Honda, que também traz na equipe Joan Barreda, o português Paulo Gonçalves, o argentino Kevin Benavides, o francês Michael Metge e o norte-americano Ricky Brabec.

Este é seu primeiro rally e a expectativa é grande. "Comecei os treinos na semana passada, quando tive a confirmação da minha participação. Fui para os Estados Unidos treinar na CRF 450 Rally, que vou usar no Dakar. É o protótipo, o mesmo que a HRC usa. O treino foi focado na navegação por cap, que nós não temos no Brasil e que terá muito no Dakar. A navegação será mais complicada do que nos anos anteriores", diz.

"O principal desafio do Dakar será a navegação, que eu nunca usei. Sem esquecer da resistência, que nas etapas como na Bolívia, onde a altitude chega a 5 mil metros, deve ser bem complicado", ressalta o gaúcho. Gregorio terá também que intensificar os treinos. "Terei que intensificar os treinos até dezembro, é pouco tempo mas vou ter que aproveitar o máximo", declara. "Nosso principal objetivo é terminar a prova."


 * Com a colaboração de Aleksey Stivanin

 

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