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PSG/Liga dos Campeões

Brasileiros do PSG não temem pegar Barcelona nas oitavas da Liga dos Campeões

O PSG terminou sua participação na rodada de grupos da Liga dos Campeões da Europa com uma vitória de 2 a 0 sobre o Shakhtar Donetsk na noite desta terça-feira (8) no estádio Parque dos Príncipes. Segundo do grupo A, atrás do Real Madrid, o time aguarda o sorteio da próxima fase sem temer encarar de novo o Barcelona, carrasco do PSG nas últimas edições da competição.

O atacante brasileiro do PSG, Lucas Moura, após a vitória desta terça-feira (8) contra o Shakhtar Donetsk, em Paris.
O atacante brasileiro do PSG, Lucas Moura, após a vitória desta terça-feira (8) contra o Shakhtar Donetsk, em Paris. RFI/Elcio Ramalho
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Para o PSG, que entrou em campo com a vice-liderança do grupo já definida, o jogo contra o time ucraniano serviu para o treinador Laurent Blanc testar uma formação alternativa e dar oportunidade a vários reservas de mostrar serviço. Entre eles, o atacante Lucas, que vem sendo considerado um “reserva de luxo” desde a chegada do argentino Dí Maria ao Paris Saint-Germain. Depois de um primeiro tempo meio apagado, o brasileiro abriu o placar do jogo aos 12 minutos da etapa final e participou da jogada para o segundo gol, marcado pelo sueco Ibrahimovic.

“O jogo começou fechado, depois se acelerou e com chances para as duas equipes. É bom destacar que nosso time trocou vários jogadores titulares. Outros jogadores entraram, deram conta do recado”, avaliou Lucas, com uma espécie de autocrítica. “É importante ter um elenco forte, de qualidade que possa sempre corresponder. Estou feliz pelo gol, pelo passe, mesmo sendo de cabeça conta como passe decisivo. Estou muito contente. Tenho o que comemorar esta noite”, diz o brasileiro, cujo descontentamento com o banco tem sido alvo de críticas e de comentários da imprensa esportiva francesa.

Apesar do resultado não ter mudado o destino do clube na primeira fase, Lucas encarou a partida como mais uma oportunidade de mostrar que tem espaço no time titular. “Quando você está em um jogo de vida ou morte, você fica mais ligado, mas toda vez que entro em campo quero dar o meu melhor, aproveitar a chance e me divertir em campo. Não importa se o jogo está valendo alguma coisa ou não, eu quero me divertir em campo. Quero sentir o prazer de driblar, fazer um gol, dar um passe, de ver minha equipe vencendo e os torcedores comemorando nas arquibancadas. Esse é o meu objetivo principal', comentou.

David Luiz saiu satisfeito com o resultado da partida e com o desempenho dos vários reservas que foram titularizados, como o lateral-esquerdo Kurzawa, os meio-campistas Stambouli e Rabiot, além do atacante Lavezzi e dos brasileiros Lucas e Marquinhos. “Jogamos contra um adversário muito qualificado. Sou admirador do treinador (o romeno Mircea Lucescu), dos jogadores e da forma como jogam. Deram muito trabalho, mas fiquei feliz com nosso desempenhou dentro de campo. Muitos jogadores não vinham jogando com muita frequência, o que é difícil. Mas estou feliz com o trabalho demonstrado até o momento”.

Sorteio pode colocar Barcelona no caminho do PSG

Os oito jogos desta quarta-feira (9) na Liga dos Campeões vão definir os últimos classificados para a próxima fase. Um sorteio entre os primeiros e os segundos colocados de cada chave vai definir os adversários das oitavas de final.

Como segundo do grupo A, o time parisiense sabe que poderá enfrentar pesos pesados do futebol europeu como o alemão Bayern de Munique e o próprio Barcelona, responsável por ter freado a ambição do PSG de ficar entre os quatro melhores clubes da Europa nas últimas edições da competição. O time espanhol, já confirmado como primeiro do grupo E, pode voltar a cruzar o caminho do campeão francês. Diante da possibilidade concreta, mas certamente indesejável, o discurso dos brasileiros é de não temer o eventual obstáculo.

“A gente não pode escolher adversário, se quisermos vencer e chegar à final, tem que enfrentar o que vier. Qualquer adversário que vier daqui para frente vai ser difícil”, diz Lucas. “O Barcelona tem sido uma pedra no nosso sapato nas últimas temporadas. É o melhor do mundo hoje, mas futebol é uma caixa de surpresas e nem sempre o melhor vence, tudo pode acontecer. Se quisermos chegar à final, uma hora vamos cruzar com eles e não tem como escolher”, completa.

Para o zagueiro David Luiz, “futebol é só lá dentro do campo. Não tem como escolher. Se quisermos ganhar a Liga, temos que ganhar deles também. Por que não? A gente tem que estar preparado para tudo. A equipe tem uma filosofia implantada há 30, 40 anos. É uma equipe que já sabe o que faz, com grandes jogadores, os melhores do mundo”, estima. “Se quiser ganhar a Liga tem que pensar em enfrentá-los e ganhar”, insiste.

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