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Esporte/Pan

Brasil conquista 100ª medalha nos Jogos Pan-Americanos de Toronto

Depois de conquistar 26 medalhas em dois dias, o Brasil teve que se contentar com apenas três pódios, na segunda-feira (20), nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Um deles, porém, valeu a 100ª medalha do país na competição.

Angélica Kvieczynski conquistou a 100ª medalha brasileira do Pan
Angélica Kvieczynski conquistou a 100ª medalha brasileira do Pan Rob Schumacher-USA TODAY Sports
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O ouro resolveu não aparecer, mas o Brasil conquistou uma prata e outros dois bronzes no dia, resultado que mantém o país na terceira colocação no quadro geral de medalhas. Com 102 medalhas no total, 30 ouros, 29 pratas e 43 bronzes, o Brasil segue à frente da Colômbia (4º) e de Cuba (5º), mas atrás de Estados Unidos (1º) e Canadá (2º).

Ginástica salva o dia

Comparando com as fortes emoções vividas no fim de semana, quando a delegação brasileira conquistou 26 medalhas, incluindo 8 ouros, a segunda-feira não foi de empolgar a torcida. O destaque voltou a ser a ginástica rítmica, que valeu a 100ª medalha do Brasil nos Jogos de Toronto.

A autora da façanha foi Angélica Kvieczynski, com uma apresentação na prova individual da fita que lhe valeu o bronze, ficando atrás das americanas Laura Zeng, ouro, e Jasmine Kerber, prata.

Angélica, que no domingo conquistou o bronze no individual de arco, chegou perto de perder a 100ª medalha do Brasil no tapetão, depois de a canadense Patricia Bezzoubenko reclamar da própria nota aos jurados. Depois da revisão, a ginasta local, que inicialmente havia recebido uma nota 15.250, ganhou 0.050 a mais, o que não foi suficiente para superar os 15.633 de Angélica, mantendo o bronze com a brasileira.

Para finalizar positivamente a atuação da equipe no último dia de competição da ginástica rítmica, as meninas brasileiras, donas de ouros na prova geral e nas fitas, ficaram com a prata no misto entre maças e arcos. Um erro brasileiro no fim da apresentação acabou dando o ouro para os Estados Unidos. O Canadá ficou com o bronze.

Esgrima tem primeira medalha

A terceira medalha do Brasil saiu na esgrima com Renzo Agresta, maior esperança na categoria sabre. O paulistano de 30 anos chegou a vencer o americano Daryl Homer, vice-campeão mundial, nas quartas de final, mas foi derrotado pelo canadense Joseph Pollosifakis nas semifinais e teve que se contentar com um terceiro lugar.

Essa foi a quarta participação de Renzo em Jogos Pan-Americanos. Com apenas 18 anos, em 2003, em Santo Domingo, ficou em 11º lugar no individual e em sexto na categoria por equipes. No Pan do Rio-2007, foi medalha de bronze no individual, repetindo o feito em 2011, em Guadalajara (México)

Nos esportes coletivos, o Brasil viveu um misto de frustração e alegria. A equipe feminina de basquete disputou o bronze contra Cuba, mas acabou fora do pódio, perdendo por 66 a 62. O destaque do jogo foi a pivô cubana Clenia Noblet, que, com seus 97 kg, dominou o garrafão e infernizou a vida do Brasil, anotando 16 pontos e pegando 13 rebotes. A maior pontuadora do Brasil foi Tainá, com 16 pontos.

Na briga pelo ouro, todos esperavam que a seleção americana, grande favorita, fosse vencer, mas acabou surpreendida pelo anfitrião Canadá, 81 a 73.

Futebol tropeça

No futebol, a seleção brasileira entrou em campo nesta segunda-feira para enfrentar o Panamá já classificado às semifinais, depois de golear nas duas primeiras partidas Canadá (4-1) e Peru (4-0). No primeiro tempo, a seleção deu pinta de que protagonizaria outra goleada, abrindo 3 a 0, com dois gols do corintiano Luciano, um de bicicleta, e outro de Clayton, jogador do Figueirense.

Na segunda etapa, o Brasil colocou alguns reservas em campo e o time sofreu uma pane, deixando a modesta equipe panamenha empatar a partida em 3 a 3. O resultado não mudou nada. O Brasil, líder do Grupo A, pegará nas semifinais o segundo colocado do Grupo B, ou seja, México Paraguai ou Uruguai. O adversário será definindo nesta terça-feira.

Já as meninas do handebol não decepcionaram e arrasaram o México por 34 a 19, com direito a oito gols de Alexandra Nascimento, garantindo vaga nas semifinais. Campeãs do mundo, as brasileiras já haviam dominado Canadá (48-12) e Porto Rico (38-21) e, mesmo com um time misto, voltaram a golear em Toronto para garantir a primeira colocação do Grupo A. Na próxima fase, o Brasil encara o Uruguai, enquanto México e Argentina definem a outra vaga na final.

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