Eliminações de Nadal e Federer aumentam pressões sobre outros favoritos de Wimbledon
Depois da derrota surpreendente de Rafael Nadal na primeira rodada do Grande Slam da Inglaterra, nesta quarta-feira foi a vez do suíço Roger Federer ampliar a onda de choque no gramado londrino com sua eliminação precoce na segunda rodada. Em entrevista coletiva após a partida, o suíço admitiu que a derrota para o ucraniano Sergiy Stakhovsky o fez refletir sobre seu futuro.
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“Não estou no fim”, afirmou Federer na conversa com os jornalistas após a partida na quadra central do torneio onde ergueu por sete vezes o troféu de campeão.
Federer, de 31 anos, insistiu que pretende ainda irá jogar por muitos anos ainda em alto nível. Foi uma resposta aos críticos que questionam se a carreira brilhante do tenista que mais títulos ganhou em Grand Slams entrou definitivamente em um declínio.
As dúvidas surgiram depois da derrota do suíço para o número 116 do ranking por 3 sets a 1 com parciais de 6-7, 7-6, 7-5, 7-6.
A derrota interrompeu uma seqüência de 36 aparições consecutivas de Federer em quartas-de-final de Grand Slams. Ele diz ter apreciado a reação do público que o aplaudiu de pé e por vários minutos, durante na sua saída de quadra.
Pressão
O torneiro de tênis de Wimbledon chega hoje à quarta rodada ainda sob o impacto provocado pela eliminação ontem de Roger Federer, e também com a saída de Maria Sharapova, eliminada por uma tenista portuguesa.
Os resultados aumentaram a pressão sobre os grandes tenistas que ficaram.
No masculino, o sérvio Novak Djokovic enfrenta o americano Bobby Reynolds e o espanhol David Ferrer enfrenta seu compatriota Roberto Bautista Agut.
No feminino, Serena Wiliams terá pela frente a francesa Caroline Vesnina e Agnieska Radwanska enfrenta outra francesa Mathilde Johansson.
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