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Imprensa francesa destaca acusação de doping de Lance Armstrong

Na capa do Libération deste sábado, a expressão de decepção do ciclista americano Lance Armstrong denota a perda de seus sete títulos da Volta da França conquistados entre 1999 e 2005 e sua eliminação de todas as futuras competições oficiais por doping. Na última sexta-feira, a Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada), anunciou oficialmente a decisão.

O ciclista norte-americano, Lance Armstrong,  é acusado de doping pela agência antidoping dos Estados Unidos (Usada°.
O ciclista norte-americano, Lance Armstrong, é acusado de doping pela agência antidoping dos Estados Unidos (Usada°. REUTERS/Mike Hutchings/Files
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O editorial de sábado do quotidiano de esquerda afirma que o dia da queda de Armstrong ficará na história do esporte como uma das grandes vitórias da potência pública contra o dopping.

Já para o jornal esportivo L'Equipe, este é o fim da carreira do esportista que desistiu de contestar as provas acumuladas contra ele pela Usada. Armstrong insiste que é inocente e se diz vítima de uma perseguição do chefe da agência, Travis Tygart.

Em sua manchete de esporte, o quotidiano conservador Le Figaro diz que o ciclista "caiu de seu pedestal". "Mais dura é a queda. Esquecidos, os 15 anos de dominação no pelotão, o rei está nu", publicou. Para o jornal, o milagre de Armstrong "nada mais era do que uma miragem".

Também em sua seção de esporte, o jornal centrista Le Monde traz uma entrevista com o conselheiro científico da Agência Francesa de Luta Contra o Doping (AFLD), Michel Rieu, que diz que não está surpreso com o anúncio da Usada. Ele explica que, oficialmente, o ciclista nunca teve um exame de doping positivo, mas testemunhos sobre o esportista levaram à conclusão.

Crise da zona do euro

"Os alemães não querem mais pagar pela Grécia", diz a manchete do Le Figaro de hoje. Em editoral, o jornal diz que o presidente francês François Hollande finalmente compreendeu a importância da relação com a Alemanha. O jornal afirma que durante a campanha e após sua eleição, Hollande se afirmava como oponente da rigorosa chanceler alemã Angela Merkel. Chamando o presidente francês de "ursinho carinhoso", Le Figaro diz que Hollande foi ingênuo em acreditar que resolveria a crise da zona do euro e promoveria crescimento na França obrigando os mais ricos pagarem mais impostos. Para o jornal conservador, a reunião da última quinta-feira entre Hollande e Merkel foi importante porque encontrou uma linguagem em comum dos dois líderes.

Anders Breivik

Já o editorial do Monde aborda a condenação a 21 anos de prisão do extremista de direita norueguês Anders Breivik. "A Noruega virou uma das páginas mais obscuras de sua história", diz o quotidiano. Para o quotidiano, os noruegueses souberam até o veredito, manter um "delicado equilíbrio" entre horror, dor e verdade, preservando a dignidade silenciosa das famílias. O jornal considera que "não oferecer a Breivik a satisfação de vê-los ceder à raiva foi uma punição para o acusado. "Digno, mas implacável", classifica.

 

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