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Cepal/baixa

Cepal revê em baixa crescimento da economia latino-americana em 2018

A economia da América Latina e Caribe crescerá 1,5% este ano, 0,7% a menos em relação aos 2,2% previstos anteriormente, em um contexto internacional "marcado pela incerteza e pela volatilidade", informou a Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe) nesta quinta-feira (23).   

Economia do Brasil, maior da América Latina, deve crescer 1,6% este ano.
Economia do Brasil, maior da América Latina, deve crescer 1,6% este ano. Flickr/ B. Thompson
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A economia do Brasil, a maior da América Latina, deve crescer 1,6% este ano em relação a 1% de 2017. O México, a segunda maior, deve se expandir 2,2%, pouco mais do que os 2% do ano passado, segundo as previsões da Cepal. A Argentina, por sua vez, sofrerá uma contração de 0,3% do PIB este ano, depois de crescer 2,9% em 2017.

"Este crescimento regional se dá em um cenário global complexo, caracterizado por conflitos comerciais entre Estados Unidos, China e outras nações; riscos geopolíticos crescentes; queda nos fluxos de capitais para os mercados emergentes nos últimos meses e aumento nos níveis de risco soberanos", detalhou a Cepal em um estudo.

Outros fenômenos que afetaram o desempenho regional foram a desvalorização das moedas locais em relação ao dólar e o menor dinamismo do crescimento econômico mundial, acrescentou.

Heterogeneidade

O relatório destaca ainda a "grande heterogeneidade entre os distintos países e sub-regiões", pois espera-se que a América do Sul cresça 1,2% este ano, enquanto que América Central a previsão é de 3,4% e o Caribe, 1,7%.

"O México e a América Central estarão melhor do que América do Sul em 2018", disse a secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena, durante a apresentação do relatório na Cidade do México.

Apesar da desaceleração do ritmo do Produto Interno Bruto (PIB), a organização destacou que a região vive uma retomada da demanda interna, especialmente do consumo privado, e um pequeno aumento no investimento. "O consumo em todas as sub-regiões talvez seja a variável mais importante na demanda interna", disse Bárcena.

(com informações da AFP)

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