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Grécia/crise econômica

UE autoriza empréstimo ponte de € 7,16 bi à Grécia e Tsipas remaneja gabinete

Os 27 sócios da Grécia na União Europeia (UE) aceitaram nesta sexta-feira (17) conceder o empréstimo de emergência a Atenas de € 7,16 bilhões para que o país possa pagar na próxima segunda-feira parte da dívida, informou o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis. Em Atenas, o premiê Alexis Tsipras remanejou o gabinete.

União Europeia concede empréstimo ponte a Atenas.
União Europeia concede empréstimo ponte a Atenas. REUTERS
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O empréstimo a três meses permitirá à Grécia pagar na segunda-feira a dívida de de mais de 4,2 bilhões euros com o Banco Central Europeu e pagar o que deve ao FMI, enquanto negocia com as instituições credoras -Comissão Europeia, BCE e FMI- o terceiro plano de resgate financeiro.

Fundo comum

O montante virá de um fundo comunitário, o Meef, criado em 2010 e utilizado no passado para resgatar financeiramente Irlanda e Portugal. Os 28 membros da UE contribuíram com recursos para constitui-lo, incluindo os que não integram a zona do euro. Esses últimos países, sobretudo o Reino Unido, pedem garantias para recuperar o dinheiro do fundo caso a Grécia não devolva o dinheiro. O acordo determina que se a Atenas não pagar, os Estados não membros do euro serão reembolsados imediatamente.

Os 19 membros do Eurogrupo também aceitaram nesta sexta-feira lançar as negociações do terceiro programa de resgate, conforme foi pedido por Atenas, depois que o Parlamento grego adotou as reformas exigidas. As instituições credoras -Comissão Europeia, BCE e FMI- dão um prazo de quatro semanas para negociar o programa, que se estenderá por três anos.

Remanejamento

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, anunciou alterações em seu governo, após a dissidência de uma parte de sua maioria durante a votação no Parlamento do primeiro pacote de reformas exigidas pelos credores em troca de uma nova ajuda financeira à Grécia. É o primeiro remanejamento desde sua chegada ao poder há seis meses.

Alexis Tsipras realizou dez trocas em sua equipe para substituir os ministros e, sobretudo, vice-ministros, que votaram contra as medidas, rejeitadas na quinta-feira por menos de um quarto de seu partido, o Syriza.

 

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