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Japão/Automóveis

Depois da Takata ampliar recall, ações despencam na Bolsa de Tóquio

Nesta quarta-feira (20), as ações do fabricante japonês de equipamentos e acessórios automobilísticos Takata caíram mais de 10% na Bolsa de Valores de Tóquio. A causa foi o aumento de recalls, que dobrou para 34 milhões de veículos com airbags defeituosos da marca, que podem explodir e lançar fragmentos nos motoristas e passageiros. 

O fabricante japonês de componentes para automóveis, Takata, fez um recall de 34 milhões de carros nos Estados Unidos.
O fabricante japonês de componentes para automóveis, Takata, fez um recall de 34 milhões de carros nos Estados Unidos. REUTERS/Toru Hanai/Files
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As ações da Takata perderam mais 10,21% do seu valor, mais da metade em relação ao início de 2014, caindo à medida que o recall aumentou. Nesta quarta-feira, uma ação está custando em torno de 1.353 yens (cerca de R$0,03). O recall já atinge 34 milhões de carros nos Estados Unidos, devido a airbags defeituoso do fabricante.

Este foi o maior recall de produtos no país desde 1982, quando o grupo farmacêutico Johnson & Johnson fez um recall de 31 milhões de caixas de comprimidos Tylenol, envenenados com cianureto.

Seis mortes e mais de 100 feridos

O defeito nos airbags fabricados por Takata causou ao menos cinco mortes nos Estados Unidos, além de diversos feridos. O balanço total no mundo, incluindo o das vítimas norte-americanas, é de seis mortos e 105 feridos.  E pela primeira vez, o grupo japonês reconheceu que seus airbags estavam defeituosos.

Airbags

Os airbags defeituosos do grupo Takata foram fabricados durante o ano 2000. O perigo é que podem explodir, mesmo em caso de uma colisão leve, e projetar fragmentos de metal e de plástico nos passageiros. O agente químico que faz a peça inchar - com nitrato de amônio - pode se deteriorar em caso de exposição à umidade excessiva.

O recall do grupo Takata envolve os fabricantes de automóveis BMW, Fiat, Chrysler, General Motors, Ford, Mazda, Mitsubishi, Nissan, Subaru, Toyota e, principalmente, a Honda, que fez voltar às suas concessionárias 19,6 milhões de carros pelo mundo, dos quais, 5 milhões na quinta-feira passada (14).

Ainda não se sabe o valor exato das indenizações, mas calcula-se que ultrapasse a casa de US$1 milhão.

 

 

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