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Economia

FMI revisa para baixo crescimento econômico mundial em 2015 e 2016

O FMI (Fundo Monetário Internacional) revisou para baixo as suas previsões de crescimento econômico mundial em 2015 e 2016, principalmente na zona euro e na China, apesar do impulso resultante da queda do preço do petróleo.

FMI revisa para baixo crescimento da economia mundial em 2015 e 2016
FMI revisa para baixo crescimento da economia mundial em 2015 e 2016 Marcos Santos/USP Imagens
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O PIB (Produto Interno Bruto) mundial não deve crescer mais do que 3,5%, em 2015, e 3,7%, em 2016. Nos dois casos, ficará 0,3% abaixo da previsão feita em outubro de 2014. "Mesmo com a queda do preço do petróleo, que representa um ganho para o crescimento mundial, as previsões econômicas permanecem sombrias, marcadas por profundas fraquezas", escreveu o FMI em um curto relatório.

Segundo a instituição, a enorme queda do preço do barril, que despencou cerca de 55% desde setembro, vai beneficiar os países importadores do produto, mas sem mascarar as "divergências de crescimento".

EUA na liderança da economia

Os Estados Unidos devem confirmar o papel de locomotiva da economia mundial (3,6% de crescimento esperados para este ano, um aumento de 0,5% em relação às previsões de outubro). Mas a zona do euro vai continuar afetada pelos riscos de deflação.

As perspectivas são igualmente desanimadoras para os países emergentes, particularmente para a China. A segunda potência econômica mundial vai sofrer uma desaceleração este ano devido a menos investimentos, o que deve continuar em 2016. A taxa de crescimento deverá ficar em 6,8% (0,3% a menos que a previsão de outubro), sendo a progressão mais baixa desde 1990, segundo os dados do FMI.

Pessimismo para o Brasil

O fundo se mostra igualmente pessimista em relação ao Brasil, cuja economia está enfraquecida pela fuga de capitais e que escapará por pouco da recessão em 2015, com 0,3% de crescimento (1,1% menos do que a previsão de outubro). Mas é a Rússia que passará pelas maiores turbulências, tanto pela queda do preço do petróleo quanto pelas sanções econômicas ligadas aos conflitos na Ucrânia. O país sofrerá uma queda de 3% do PIB este ano.

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