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EUA/ Economia

Produção industrial americana supera níveis anteriores à crise

A produção industrial nos Estados Unidos em novembro cresceu mais do que as expectativas, anunciou hoje o Banco Central americano (Fed, na sigla em inglês). Os números ultrapassam pela primeira vez os níveis de dezembro de 2007, antes da crise internacional, em mais um sinal de retomada da economia americana.

Laminadora de aço situada em Calvert, no Estado do Alabama, com capacidade de produção anual de 5,3 milhões de toneladas de material laminado.
Laminadora de aço situada em Calvert, no Estado do Alabama, com capacidade de produção anual de 5,3 milhões de toneladas de material laminado. REUTERS/ThyssenKrupp Steel USA/Handout via Reuters
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Em novembro, a produção industrial no país aumentou 1,1%, a maior progressão desde novembro de 2012. Os analistas previam uma alta de 0,4%. Além disso, o Fed anunciou a revisão, para cima, dos dados de outubro: ao invés de queda de -0,1%, o país registrou leve alta de 0,1%.

As manufaturas são as que apresentam melhor desempenho, com alta de 0,6%. O Banco Central observa que foi o quarto mês consecutivo de crescimento neste setor. Em decorrência do inverno, a produção ligada a serviços de utilidade pública, como aquecimento doméstico, registrou uma forte elevação de 3,9%.

Com uma produção industrial de 101,3 pontos – sendo 100 o índice de referência em relação à produção média de 2007 -, os dados de novembro refletem uma alta de 3,2% da indústria em relação ao mesmo período do ano passado. “Ela ultrapassa, pela primeira vez, o seu apogeu antes da recessão de dezembro de 2007, e se situa em um nível 21% superior ao do difícil período de 2009”, indicou a instituição.

Nesta segunda-feira, os mercados financeiros de todo o mundo operaram na expectativa dos dados divulgados pelo Fed e principalmente da reunião do comitê de política monetária do órgão, que acontece amanhã e quarta-feira. Há incertezas sobre a manutenção das políticas de estímulo à economia americana, adotadas há quatro anos.

O Banco Central dos Estados Unidos deve começar a reduzir o programa de compra de ativos, que atualmente injeta 85 bilhões de dólares na economia por mês. A diminuição é aguardada para março, mas poderia começar já em dezembro, ante os bons resultados da economia do país. Ben Bernanke, presidente do Fed, deve se pronunciar a respeito na quarta-feira.

 

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