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Crise

Banco Mundial alerta para piora na economia dos emergentes

O presidente do Banco Mundial jogou hoje uma ducha de água fria na euforia que toma conta dos países emergentes. Em Washington, Robert Zoellick disse que a situação dos países emergentes pode "piorar" e que a melhor contribuição dos Brics para a crise europeia é que se concentrem nos "perigos que pesam sobre as economias locais".

O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick.
O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick. REUTERS
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As declarações de Robert Zoellick foram feitas em Washington, na abertura das assembleias anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.

Para Zoellick, pesa sobre os emergentes a ameaça de uma retomada do protecionismo e de um retorno do populismo. Ele fez um apelo para que os países evitem tomar "decisões estúpidas", como o protecionismo comercial.

Segundo o presidente do Banco Mundial, uma crise no mundo desenvolvido pode se transformar em uma nova crise para os países emergentes e países em desenvolvimento.

"Os países dos Brics têm, hoje, menos flexibilidade fiscal do que tinham há 3 anos, quando estorou a crise mundial", disse.

Na semana passada, o ministro brasileiro da Fazenda, Guido Mantega, indiciou que iria discutir, em Washington, com os colegas dos Brics - grupo formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, maneiras de ajudar a Europa a superar a crise da dívida.

Os ministros das Finanças dos BRICS se reúnem nesta quinta-feira, em uma reunião paralela às assembleias do FMI e do Banco Mundial.

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