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A Semana na Imprensa

Exposição com fotos inéditas dos bastidores da Nouvelle Vague é destaque na imprensa francesa

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A revista do jornal Aujourd’hui en France desta semana destaca a mostra “Icônes” (“Ícones”, em português), na capital francesa, com algumas fotos inéditas dos dois grandes fotógrafos da Nouvelle Vague, respectivamente Raymond Cauchetier e Georges Pierre. Segundo o periódico, a exposição resgata instantes únicos de cumplicidade entre diretores e atores do movimento francês que influenciou definitivamente o cinema mundial.

A exposição “Ícones, da Nouvelle Vague aos anos 70” fica em cartaz até o dia 16 de setembro na galeria Joseph, no 3° distrito de Paris.
A exposição “Ícones, da Nouvelle Vague aos anos 70” fica em cartaz até o dia 16 de setembro na galeria Joseph, no 3° distrito de Paris. Fotomontagem galeriejoseph.com
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A revista começa a matéria contando um pouco dos bastidores da Nouvelle Vague, que aparece no fim dos anos 50, quando “um vento de liberdade começa a soprar sobre o cinema francês”. “Orçamentos mínimos, narrativas desconstruídas, roteiros que deixavam livre curso à improvisação dos atores, com filmagens em cenários naturais, com câmeras leves”, conta Aujourd’hui en France, que destaca o grupo de jovens diretores: gente como François Truffaut, Claude Chabrol, Jean-Luc Godard, Jean-Pierre Melville, Jacques Rivette, Alain Resnais, Eric Rohmer ou ainda Jacques Demy. A maior parte deles, articulistas do famoso Cahier de Cinéma.

A expressão Nouvelle Vague é publicada pela primeira vez em 3 de outubro de 1957, no jornal L’Express, numa crítica de Françoise Giroud que utilizava a expressão para designar a “geração audaciosa”, conta a revista.  “Os fotógrafos Raymond Cauchetier e Georges Pierre; testemunhas dessa efervescência cultural, deram amplitude aos rostos de atores emblemáticos como Jean-Paul Belmondo, Jean Seberg, Jeanne Moreau, Catherine Deneuve, Jean-Pierre Léaud e Anna Karina” relata a publicação.

Ainda segundo informações da revista deste fim de semana do Aujourd’hui en France, Georges Pierre era o queridinho de Romy Scheneider, enquanto Cauchetier produziu as mais célebres imagens de cinema dos anos 60. Entre seus retratos favoritos, uma imagem de Jean-Luc Godard dirigindo Jean Seberg e Belmondo em uma cena de “À Bout de Souffle”. A revista publica as observações do fotógrafo, em cartaz na exposição em Paris: “Godard escreve seus diálogos numa mesa de café e explica aos atores como ele filma, deixando uma parte de improvisação para os atores. Quando Jean Seberg descobre o jeito de trabalhar de Godard, ela entra em pânico”, diverte-se Cauchetier.

A exposição “Ícones, da Nouvelle Vague aos anos 70” fica em cartaz até o dia 16 de setembro na galeria Joseph, no 3° distrito de Paris.

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