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Renata Bittencourt, pianista: “Importante divulgar compositores brasileiros na Europa”

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Radicada há oito anos na França, a paranaense Renata Bittencourt decidiu na nova fase da carreira apostar na maior divulgação de compositores brasileiros para o público europeu.  

A pianista Renata Bittencourt de Assis
A pianista Renata Bittencourt de Assis RFI
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“Eu acho importante incluir peças de compositores brasileiros, principalmente aqui na Europa. Sempre procuro incluir uma ou duas peças”, diz. Com a boa repercussão diante do público, a pianista, de 30 anos, investe agora em um repertório exclusivamente de grandes nomes da música erudita nacional.

Pela primeira vez, ela apresentou na Embaixada do Brasil em Paris o concerto com o qual fez um giro por cinco cidades brasileiras no ano passado. O repertório incluiu clássicos da música de três séculos.

“Sim, eu gostaria de continuar tocando esse repertório aqui na Europa. É um apanhado de compositores brasileiros que escreveram para piano como Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga, do século 19, passando por compositores do século 20 como Radamés Gnattali ou Marlos Nobre, que é nosso contemporâneo, e o Almeida Prado, do século 21. Acho importante divulgar para o público europeu”, afirma.

“Sonho de vir à Europa”

Renata iniciou os estudos de piano em Curitiba, aos 11 anos. “Nessa época eu já sabia que queria ser pianista, sentia uma paixão pela música e pelo piano, e o sonho de vir à Europa sempre esteve presente”, contou.

Depois de concluir seu bacharelado da Escola de Belas Artes do Paraná, a jovem decidiu seguir os conselhos de sua professora de piano clássico para “beber água na fonte”.

Com o dinheiro economizado pelas aulas e prêmios conquistados em diversos concursos, Renata decidiu vir à França para tentar dar impulso à carreira. “Escolhi Paris por ser uma cidade com muitos conservatórios, bons professores, e muito prático porque, caso não gostasse, poderia facilmente mudar de professor e de conservatório ficando na mesma cidade”, explicou.

Depois de um período de estudos com Romain Descharmes, no conservatório La Courneuve na região parisiense, Renata foi à Suíça fazer um mestrado sob orientação do renomado pianista baiano Ricardo Castro, com quem havia se encontrado em oficinas de música em Curitiba, na adolescência. “Nunca tinha imaginado que iria ter aulas com ele na Suíça, era algo muito distante para mim. Foi um sonho realizado”, afirmou.

De volta à França, Renata divide seu tempo dando aulas de piano particulares, tocando em diversos concertos e apostando no duo que formou em 2010 com o brasileiro, Diego Munhoz. “Recentemente ficamos em segundo lugar em um concurso internacional em Mônaco, representando o Brasil”, disse,

  

 

 

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