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Picasso/eletricista

Confirmada pena contra eletricista de Picasso por ocultar 271 obras

A justiça francesa confirmou nesta sexta-feira (16), em apelação, a condenação com direito a sursis de dois anos de prisão contra o eletricista de Pablo Picasso e sua mulher por terem ocultado durante 40 anos em sua garagem 271 obras do artista.

Pierre Le Guennec deixa o tribunal em Aix-en-Provence, no sudeste da França.
Pierre Le Guennec deixa o tribunal em Aix-en-Provence, no sudeste da França. Reuters
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O acusado, Pierre le Guennec, e sua esposa, Danielle, não conseguiram convencer a justiça de que a viúva de Picasso, Jacqueline, havia dado a eles as obras, e o tribunal de apelação de Aix en Provence (sudeste francês) confirmou a sentença de primeira instância de 2015.

As 180 obras e um bloco de 91 desenhos - sem assinatura e não inventariados quando o pintor morreu, em 1973 - reapareceram em 2010 quando o eletricista entrou em contato com Claude Picasso, que representa seis herdeiros do artista, para que os autenticasse. Os herdeiros apresentaram imediatamente uma denúncia judicial por roubo.

Obras em sacos de lixo

No julgamento de apelação, Pierre Le Guennec mudou sua versão dos fatos, afirmando que meses após a morte de Picasso a viúva pediu a ele que armazenasse entre 15 e 17 sacos de lixo que continham obras do artista.

Algum tempo depois, a última esposa do pintor lhe pediu que devolvesse as sacolas, menos uma, que lhe deu de presente como forma de agradecimento.
 

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