Histórias de resistência marcam 25° Festival de cinema de Biarritz
O Festival Biarritz América Latina, que festeja seus 25 anos, entra no quarto dia de projeções, com alguns filmes bem cotados para o prêmio de melhor longa, o troféu Abrazo, que simboliza a amizade entre o País Basco e a América Latina.
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Neste ano o festival está marcado pela presença de várias obras de resistência, de oposição, seja a um regime político, a um capitalismo selvagem e até mesmo à natureza
Nessa linha também estão alguns dos mais cotados para o prêmio Abrazo, começando por Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, o chileno Neruda, de Pablo Larraín, El Inverno, primeiro filme rodado em San Sebastian, no país basco, e X-Quinientos, de Juan Andrès Arango, filmado na Colômbia.
Brasil em Biarritz
O Brasil está com forte presença nesta edição, competindo com 9 filmes: 2 longas, 3 curtas e 4 documentários.
Aquarius foi bastante aplaudido pelo público na sua única projeção na terça-feira (27), quando a atriz Maeve Jinkings, que veio para apresentar a obra, falou sobre a repercussão do protesto da equipe do filme em Cannes e aproveitou para denunciar mais uma vez o golpe no Brasil.
Nesta quinta-feira (29), serão projetados os documentários Uma Família Ilustre, da carioca Beth Formaggini e Cinema Novo, de Eryk Rocha, vencedor do melhor documentário em Cannes.
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