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Música clássica é vista como “caretice” no Brasil, lamenta compositor

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Multicultural. O adjetivo define a vida e a carreira artística do músico e compositor Januibe Tejera, que está em mais uma turnê pela Europa com sua música erudita contemporânea. Nascido em Salvador, ele vive no mundo das artes desde a infância – os estudos de música foram feitos no Rio Grande do Sul e em Paris, onde Tejera se instalou há 10 anos.

Januíbe Tejera é bacharel em composição pela UFRGS e cursou composição no Conservatório Superior Nacional de Música de Paris.
Januíbe Tejera é bacharel em composição pela UFRGS e cursou composição no Conservatório Superior Nacional de Música de Paris. ©Celine Echinard/http://www.januibetejera.com
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O compositor lamenta que, no Brasil, jamais tenha tido as mesmas oportunidades do que na França. “Às vezes eu brinco que eu sou como um agente espacial, porque o meu setor, no Brasil, é muito carente de investimentos”, afirma, em entrevista à RFI.

Tejera observa que, no país, a ideia de que a música clássica é restrita aos ricos contribui para que ela seja pouco valorizada. “Infelizmente, a gente ainda vê a música clássica como se fosse uma caretice. Imaginamos a música clássica como uma representação de um grupo social. Para ir a um concerto, tem que estar bem vestido, o que é um erro enorme”, comenta o compositor, lembrando que, na França, os concertos são frequentados por pessoas de todas as idades e classes sociais.

Assista à entrevista completa abaixo:

 

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