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Cinema/EUA

Efeitos visuais do longa "A Travessia" provocam vertigem no público

O filme "A Travessia" (The Walk) estreou no dia 8 de outubro no Brasil e chega aos cinemas franceses no próximo dia 28. A produção conta a saga do artista francês Phillippe Petit, que atravessou, em um cabo de aço as Torres Gêmeas em Nova York, em 1974. O longa ganhou destaque por provocar tonturas no público.

Poster do filme A Travessia, do diretor norte-americano Robert Zemeckis.
Poster do filme A Travessia, do diretor norte-americano Robert Zemeckis. Divulgação
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Cleide Klock, correspondente da RFI em Nova York

A superprodução não é recomendada para quem tem medo de altura: os efeitos visuais trazem uma vertigem real. Em três dimensões, o filme coloca os espectadores lá em cima dos 400 metros de altura dos edifícios do World Trade Center, que já foram os mais altos do mundo.

Destruídos há 14 anos, no ataque terrorista à Nova York de 11 de setembro de 2001, os prédios foram reconstruídos graças à tecnologia dos efeitos especiais. O responsável por essa mágica foi o diretor Robert Zemeckis, cineasta que assinou também "Forrest Gump - O Contador de Histórias", "Náufrago" e a trilogia "De Volta Para o Futuro".

"Usei tudo que tinha disponível a meu favor, a maioria tecnologia digital. Sempre fui fã de criar esses efeitos visuais nos meus filmes, então usei todos os truques possíveis para proporcionar essa ilusão", nos contou o cineasta.

Em 2008, o documentário O Equilibrista já havia retratado a história de Phillippe Pettit e, inclusive, levou o Oscar da categoria. O artista francês tinha 24 anos quando atravessou as duas torres em um cabo de aço sem nenhuma proteção - uma façanha inédita que entrou para a história dos espetáculos mais fantásticos que alguém já conseguiu realizar.

Foi o próprio equilibrista quem treinou o ator Joseph Gordon-Levitt. "Ele insistiu em me ensinar, já que não faz nada pela metade, e no final de oito dias de workshop, consegui andar sozinho no cabo de aço de mais de dois metros de altura e nove de comprimento, nada comparado com o que ele fez. O que mais admiro em Phillippe é o otimisto, sempre foca no que vai dar certo e esse pensamento positivo é realmente poderoso", contou o ator.
 

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