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Cannes/Natalie Portman

Natalie Portman e Woody Allen apresentam filmes fora de competição em Cannes

O Festival de Cinema de Cannes está esquentando. O segundo dia de competição tem ares europeus, com filmes da Hungria e da Grécia. Mas a sexta-feira promete ser ofuscada por dois americanos, que apresentam seus filmes fora de competição: Woody Allen e Natalie Portman.

Natalie Portman em seu filme de estreia como diretora.
Natalie Portman em seu filme de estreia como diretora. @Festival de Cannes
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O diretor húngaro Laszlo Nemes apresenta seu primeiro longa-metragem, “Le Fils de Saul" ("O Filho de Saul”, em tradução livre), sobre o horror das câmaras de gás de exterminação de judeus em Auschwitz-Birkenau, através dos olhos de um detento. Ele faz parte de um grupo que, enquanto espera a própria morte, tem como função trabalhar nas incinerações e dispersão de cinzas de outras vítimas. Nemes, 38 anos, desenvolveu o roteiro durante residência na Cinefondation, estrutura do Festival de Cannes que estimula jovens cineastas.

O grego Yorgos Lanthimos traz à Riviera Francesa o filme "The Lobster" ("A Lagosta"). A história se passa num futuro próximo, em que os solteiros são obrigados a encontrar um parceiro em 45 dias ou são transformados em animais e soltos em uma floresta. Lanthimos levou o prêmio da mostra Um Certo Olhar com o intrigante e polêmico "Dente Canino", em 2009, sobre uma família muito disfuncional, filme que custou menos de € 200 mil, segundo o próprio diretor.

Americanos na Croisette

Mas a sexta-feira promete ser ofuscada por dois americanos fora de competição. Woody Allen, 79 anos e mais de 50 filmes no currículo, dirige "Irrational Man" (“Homem Irracional”). No longa, Joaquin Phoenix, um professor de filosofia em uma faculdade do interior americano, passa por uma crise existencial, mas encontra um novo propósito na vida ao iniciar uma relação com uma de suas alunas, vivida por Emma Stone.

Aos 33 anos, Natalie Portman estreia na direção com “A Tale of Love and Darkness" ("Uma História de Amor e Trevas”), baseado em livro do israelense Amos Oz. O filme foi rodado em hebraico na cidade natal de Natalie, Jerusalém, que ela deixou aos três anos para se instalar nos Estados Unidos com a família. A trama tem paralelos fortes com a vida da atriz-diretora, que perdeu os bisavós em Auschwitz. Ela vive hoje na capital francesa, ao lado do marido Benjamin Millepied, diretor do balé da Ópera de Paris. Eles se conheceram durante as filmagens de "Cisne Negro", de 2010, coreografado por Millepied.
 

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